Batalha Real

 

Batalha Real

‘Battle Royale’ (2000)

Batalha Real

 

 

Battle Royale é um dos filmes de culto mais infames e influentes do Japão. A história que Suzanne Collins conta em Jogos Vorazes é muito parecida com a do filme de Kinji Fukasaku, embora a autora afirme que nunca a viu. Nas duas narrativas, crianças em idade escolar e jovens adultos lutam até a morte, deixando apenas um para ser coroado vencedor. Sem surpresa, o filme japonês é mais sangrento que o primeiro filme dos Jogos Vorazes . Pontuado com humor sombrio, também é mais agradável.

Deste conceito, que, em mãos certas, poderia tornar-se um clássico, resulta um filme problemático, que usa o impacto e a violência para ocultar as fragilidades do roteiro e de interpretação.

O roteiro peca pelo excesso. Algumas situações são demasiado melodramáticas, especialmente num tema que convida abordagem mais “tarantinesca”. Os protagonistas também exibem improvável ingenuidade. Algumas personagens comportam-se como crianças! E é paradoxal a quase total ausência de sexo – nem mesmo a mais reles insinuação – num grupo de adolescentes cheios de hormónios numa situação limite. De certa forma, porém, a falta de erotismo é compensada por doses generosas de violência, garantindo que este filme dificilmente seja exibido em todos os países Foi proibido até nos EUA, pátria-mãe da violência no cinema…

A abundância de violência – e a inexistência de erotismo – classifica este filme como uma produção destinada ao público jovem (!) japonês. Notem que a Toei (produtora do filme) é especializada em desenhos animados e séries de monstros de borracha..




Textos e fotografias
recolhidos da Internet

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