1960 Charlton Heston
Morreu o actor Charlton Heston, uma das últimas lendas vivas de Hollywood
Heston em 2002 FRED PROUSER/REUTERS (ARQUIVO)
Charlton Heston, que se notabilizou graças a papéis heróicos em super-produções como “Ben Hur” ou “Os Dez Mandamentos”, faleceu aos 84 anos de idade. Sofria de doença de Alzheimer.
Nascido em Outubro de 1923, Heston iniciou a carreira na rádio e no teatro, fez cursos de arte dramática na North Western University e serviu na Força Aérea durante a II Guerra Mundial.
Só em 1945 o actor com estatura de atleta – tinha mais de dois metros de altura – e olhos azuis tentou a sorte na Broadway. A grande estreia foi em 1947, com “António e Cleópatra”, e um ano depois o papel numa adaptação para televisão de “Júlio César” deu-lhe acesso a Hollywood.
Na década seguinte interpretaria alguns dos papéis mais marcantes da história do cinema, com destaque para Judah Ben-Hur, que lhe valeu em 1959 o único Óscar da Academia, mas também o de Moisés em “Os Dez Mandamentos” (1956). Estes são, no entanto, apenas os mais famosos de uma carreira que se prolongou por meio século, uma das longas da história do cinema, embora nem sempre com o reconhecimento unânime da crítica. “Fiz papel de cardeal e de cowboy, de reis e jogadores de futebol, de presidentes e de pedintes, de loucos e de burlões”, afirmou numa entrevista recente.
Nos anos 60, utilizou o seu protagonismo para defender causas relacionadas com os direitos humanos, tendo acompanhado mesmo Martin Luther King durante a Marcha pelos Direitos Civis a Washington, em 1963, usando uma faixa onde se lia: “Todos os homens nascem iguais”.
Em 1998, exactamente 20 anos depois de ter participado num debate televisivo onde pediu apoio ao Presidente Jimmy Carter na sua tentativa de controlar a venda de armas nos EUA, rodeou-se de polémica ao tornar-se presidente da National Rifle Association (NRA), um dos mais poderosos “lobbies” americanos para a liberalização de armas no país.
Charlton Heston
Charlton Heston
Charlton Heston
Charlton Heston
Charlton Heston
1924-2008 Charlton Heston As contradições de Moisés
Se não fosse Cecil B. de Mille talvez Heston não tivesse passado de mais um actor de segunda linha. O realizador fez dele Moisés e Hollywood nunca mais se esqueceu, chamando-o a protagonizar filmes históricos e de ficção científica. Mas o público lembra-se mais dele pelo activismo pró-armas do que pela defesa dos direitos civis. Talvez Ben-Hur equilibre a balança
Charlton Heston
Charlton Heston
Ben Hur (1959)
Charlton Heston
Charlton Heston
O que têm Moisés, Ben-Hur e Miguel Ângelo a ver com o direito constitucional a ter uma arma de fogo em casa e a usá-la sempre que for necessário? Parece, à primeira vista, um daqueles absurdos que identificamos com o humor non-sense dos Monty Python. Mas são os dois pontos de referência que balizam a carreira de Charlton Heston, o actor americano que morreu na noite de sábado, na sua casa de Los Angeles, aos 83 anos, com uma doença degenerativa de sintomas semelhantes aos da de Alzheimer.
Charlton Heston
Charlton Heston
OS DEZ MANDAMENTOS
Charlton Heston
Charlton Heston
De um lado, as figuras históricas nobres que cimentaram o seu estatuto como uma das últimas grandes estrelas de Hollywood. Do outro, o activismo social a favor da posse de armas, do qual Heston foi o porta-voz público entre 1998 e 2003, como presidente da National Rifle Association.
De certa maneira, faz todo o sentido que assim seja. Foram o amor do teatro e o amor do ar livre que fizeram de John Charles Carter, um miúdo tímido de Evanston, Illinois, Charlton Heston (nome criado a partir dos apelidos do padrasto e da mãe), o actor de 1,90m que foi uma das imagens possíveis do herói americano: atlético, nobre, determinado, astuto, leal, corajoso. “Uma figura heróica que não me parece poder ainda existir hoje em dia no cinema americano”, como disse o seu relações públicas Michael Levine. Mas uma figura heróica cujo activismo conservador – não só a favor das armas de fogo como também contra o rap hardcore, por exemplo – destoava numa Hollywood que nunca escondeu as suas simpatias liberais.
Charlton Heston
Charlton Heston (à esquerda) com James Baldwin , Marlon Brando e Harry Belafonte na Marcha dos Direitos Civis em Washington por Emprego e Liberdade 1963 Sidney Poitier está ao fundo.
Charlton Heston
Charlton Heston
1958: Actor Charlton Heston on the set of the 1958 Western “The Big Country”. (Photo by Richard C. Miller/Donaldson Collection/Getty Images)
O retrato verdadeiro de Charlton Heston é, claro, muito mais contraditório. Lembramo-nos mais facilmente dos seus papéis épicos em Ben-Hur e Os Dez Mandamentos, mas Heston filmou com Orson Welles, esteve em dois dos melhores filmes de ficção-científica distópicos jamais feitos (O Homem que Veio do Futuro e À Beira do Fim) e o seu Major Dundee era tudo menos um herói americano. Ficou célebre a sua intervenção para banir o polémico tema do rapper Ice-T Cop Killer, mas este conservador que parecia corporizar as virtudes mais direitistas do Partido Republicano foi um democrata liberal que apoiou Martin Luther King e se bateu pela liberdade de expressão. E foi o cinema que o celebrizou, mas foi o teatro o seu primeiro amor e a televisão o seu trampolim para o sucesso.
CHARLTON HESTON in THE TEN COMMANDMENTS (1956), directed by CECIL B DEMILLE.
CHARLTON HESTON
Planeta dos Macacos
Actress Charlton Heston portrait in 1957 in Los Angeles, California. (Photo by Richard C. Miller/Donaldson Collection/Getty Images)
Charlton Heston
De certa maneira (outra vez): faz todo o sentido que assim seja. A América é um país de contradições reconciliadas pela fé no trabalho empenhado. E Heston acreditava nisso, dizia que o que o movia como actor era a “vontade de fazer as coisas bem uma vez”.
Os realizadores
Ninguém confundiria Charlton Heston com os seus contemporâneos que vieram mudar a paisagem da representação americana, como Marlon Brando ou Montgomery Clift: ninguém nunca o considerou um grande actor e, contudo, era o teatro, descoberto adolescente no liceu suburbano de Chicago onde morava com a mãe e o padrasto, que era a sua grande paixão. Apesar de todos os seus esforços, nunca se conseguiu impor na Broadway, e acabaria por ser a televisão o seu ganha-pão. Mesmo depois do produtor Hal B. Wallis reparar nele e lhe dar a sua primeira grande oportunidade em Hollywood com A Cidade Tenebrosa (1950, William Dieterle), Heston parecia estar cantonado a filmes de segunda escolha (como Buffalo Bill, o Indomável, 1953, de Jerry Hopper, Marabunta, 1954, de Byron Haskin, ou Horizontes Desconhecidos, 1955, de Rudolph Maté), alternados com trabalho regular na televisão. (Não ajudou, por exemplo, ter recusado o papel que valeu o Óscar a Gary Cooper em O Comboio Apitou Três Vezes, de Fred Zinnemann.)
Charlton Heston
American actor Charlton Heston (1923 – 2008) as Moses in a publicity still for the biblical epic ‘The Ten Commandments’, 1956. (Photo by Silver Screen Collection/Getty Images)
Planeta dos Macacos (20th Century Fox, 1968)
Charlton Heston and Sophia Loren
Charlton Heston
Não fosse Cecil B. de Mille e talvez Heston não tivesse passado de mais um actor de segunda linha como tantos outros – depois do drama circense O Maior Espectáculo do Mundo (1952), o realizador deu-lhe o papel principal de Moisés em Os Dez Mandamentos (1956) e fez dele a primeira escolha de Hollywood para papéis históricos. Conferir em Ben-Hur (1959, William Wyler, o seu único Óscar), El Cid (1961, Anthony Mann), A Maior História de Todos os Tempos (1965, George Stevens – S. João Baptista), A Agonia e o Êxtase (1965, Carol Reed – o pintor Miguel Ângelo). Heston esteve também nos grandes dramas de conjunto e filmes-catástrofe: Piratas do Ar (1972, John Guillermin), Aeroporto 75 (Jack Smight, 1974), Terramoto (Mark Robson, 1974), A Batalha de Midway (Smight, 1976).
Charlton Heston
Charlton Heston
Soylent Green
Charlton Heston
Charlton Heston
Mas o mais interessante numa carreira não são necessariamente as evidências. Muitos esquecem-se, por exemplo, do épico Da Terra Nascem os Homens (1958, William Wyler), onde contracenou com Gregory Peck, ou do violento western Will Penny (1967, Tom Gries), que considerava o seu filme preferido de entre todos os que interpretou.
E o actor nunca hesitou em defender os seus directores – que considerava, numa curiosa prova de modéstia, muito mais responsáveis pelo seu sucesso enquanto actor – contra os estúdios e os produtores. Logo a seguir a Os Dez Mandamentos, foi a sua intervenção que levou Orson Welles a dirigir A Sede do Mal (1958), e quando a Universal despediu Welles, Heston recusou-se a filmar com outro realizador; em 1965, o actor batalhou com a Columbia para manter Sam Peckinpah aos comandos de Major Dundee – apesar de se terem dado como cão e gato e de Peckinpah ter sido o único realizador com quem Heston chegou a “vias de facto”.
Charlton Heston
El Cid
Charlton Heston At Home With His Wife Lydia Clarke And Son Fraser Clarke Heston, 1956
Sophia Loren and Charlton Heston
Stephen Boyd e Charlton Heston praticando carruagem para ‘Ben-Hur’ (1959)
Devem-se à sua popularidade três das mais singulares fitas de ficção-científica jamais feitas em Hollywood, com a tonalidade apocalíptica em comum: O Homem que Veio do Futuro (1968, Franklin J. Schaffner), adaptação do romance de Pierre Boulle O Planeta dos Macacos (Heston participaria também na primeira sequela, O Segredo do Planeta dos Macacos); O Último Homem na Terra (1971, Boris Sagal), baseado no mesmo romance de Richard Matheson que deu origem ao recente Eu Sou a Lenda; e o magnífico À Beira do Fim (1973, Richard Fleischer), sobre uma investigação numa Nova Iorque futurista e sobrepovoada.
sidney poitier harry belafonte charlton heston
Os-Dez-Mandamentos
“OS TIRANOS TAMBÉM AMAM” 1963
Ben Hur (1959)
Ben Hur (1959)
Heston também experimentou a realização por duas vezes: a sua versão de António e Cleópatra de Shakespeare, em 1972, foi tão mal recebida que o filme se manteve praticamente confidencial até hoje; e a fita de aventuras O Grande Filão (1982), escrita pelo filho Fraser, não deixou memória.
Efeito Michael Moore
Tudo isto, claro, empalidece perante a imagem dada por Michael Moore em Bowling for Columbine (2002): a do velho republicano defensor do porte de arma, erguendo um mosquete colonial frente ao congresso da National Rifle Association e gritando que só o impedirão de ter uma arma “por cima do [seu] corpo morto frio”. O seu amor pelas armas vinha dos tempos passados ao ar livre na sua infância no Michigan antes de os pais se divorciarem, onde explorava a terra que o rodeava e aprendeu a caçar, a pescar e a viver da natureza como os americanos pioneiros teriam feito.
Betty Hutton-Charlton Heston ”El mayor espectáculo del mundo” 1952, de Cecil B. DeMille.
burt lancaster harry belafonte charlton heston 1960
Ben Hur (1959)
Candid of Charlton Heston, Clint Eastwood and John Wayne at the 1973 Academy Awards
Carmen Sevilha-Charlton Heston
A tentativa de Moore o confrontar com as possíveis consequências do seu activismo – na forma do massacre do liceu de Columbine, que levou muitos americanos a questionar como é possível adolescentes terem acesso a armas de fogo – recordou-nos que a tal “figura heróica” do cinema americano afinal tinha um lado negro.
O activismo conservador – Heston abandonou o Partido Democrata e tornou-se republicano nos anos 1980 – acabaria por ser o facto mais visível dos seus últimos anos de carreira, preenchidos por participações especiais em séries, documentários televisivos e filmes.
Charlton Heston – Planeta dos Macacos (1968)
Charlton Heston ~ Ben Hur, 1959
“KHARTOUM, A BATALHA DE UM HERÓI 1966
Charlton Heston e Eleanor Parker no set de The Naked Jungle (1954)
Charlton Heston e Linda Harrison – Planeta dos Macacos (1968)
Uns recomendáveis como A Verdade da Mentira (1994, James Cameron), A Bíblia de Satanás (1995, John Carpenter) ou Um Domingo Qualquer (1999, Oliver Stone); outros nem por isso como Mistérios do Sexo Oposto (2001, Peter Chelsom) ou A Cruzada Final (2001, Sheldon Lettich, ao lado de Jean-Claude van Damme). O seu último filme foi a produção italiana Papa Rua Alguem 5555, mas a maior parte das pessoas preferirão recordá-lo pelo breve cameo como pai de Tim Roth no Planeta dos Macacos de Tim Burton (2001), numa piscadela de olhos ao original onde tinha o papel principal.
Impressões de mãos e pegadas de Heston no Teatro Chinês de Grauman
James Stewart-Betty Hutton-Charlton Heston
Janet Leigh e Charlton Heston em uma foto publicitária para Touch of Evil (Orson Welles, 1958)
Jeff Burton, Charlton Heston e Robert Gunner em uma publicidade ainda para Planeta dos Macacos (1968)
Nina Foch-Charlton Heston “Os dez mandamentos” (Os dez mandamentos) 1956, por Cecil B. DeMille.
Heston abandonou a presidência da National Rifle Association em 2003, altura em que se retirou do olhar público. O actor deixa a mulher que o acompanhou sempre, Lydia, o filho Fraser e a filha adoptiva Holly. E todas as suas contradições.
Charlton Heston
Charlton Heston e seu filho Fraser em uma barbearia, por volta de 1956
“AMBIÇÃO QUE MATA” 1953
Charlton Heston em 1950, ano em que fez Dark City , seu primeiro filme de Hollywoo
BEN-HUR, Charlton Heston, 1959
| Nascer | John Charles Carter 4 de Outubro de 1923 WilmOtte, Illinois , EUA |
|---|---|
| Morreu | 5 de Abril de 2008 (84 anos) |
| Lugar de descanso | Igreja Episcopal de São Mateus Columbarium Pacific Palisades, Califórnia , EUA |
| Alma mater | Universidade do Noroeste |
| Ocupação |
|
| Anos activos | 1941–2003 |
Funciona | Filmografia |
| Partido politico |
|
| Cônjuge(s) | |
| Crianças | 2, incluindo Fraser Clarke Heston |
| 16º Presidente do Screen Actors Guild | |
| No cargo 1965-1971 | |
| Precedido por | Dana Andrews |
| Sucedido por | John Gavin |
| Carreira militar | |
| Fidelidade |  Estados Unidos |
| Serviço/ filial |  |
| Anos de serviço | 1944-1946 |
| Classificação |  |
| Unidade | 77º Esquadrão de Bombardeio |
| Batalhas/guerras | Segunda Guerra Mundial |
Charlton Heston
Charlton Heston
Charlton Heston
Actor Charlton Heston and actress Sophia Loren attend the Hollywood Walk of Fame Star Ceremony to Honor Sophia Loren on February 1, 1994 at 7060 Hollywood Boulevard in Hollywood, California. (Photo by Ron Galella, Ltd./Ron Galella Collection via Getty Images)
As impressões das mãos de Charlton Heston em frente ao The Great Movie Ride no parque temático Disney ‘s Hollywood Studios do Walt Disney World
Charlton Heston at home, circa 1967.
Charlton Heston fotografado por Phil Stern, década de 1940
Charlton Heston visitando homens feridos no 3rd Field Hospital, Saigon, por volta de 1965.
The 1959 drama “Ben-Hur” was nominated for 12 Academy Awards® and won a record-breaking 11 Oscars®. The film starred Charlton Heston (left) in the title role for which he won the Oscar® for Best Actor. Heston and Stephen Boyd (center), who played Messala, talk with director William Wyler (right) while taking a break from filming the chariot race. Wyler was honored with the Best Director Oscar for his work on the film. Restored by Nick & jane for Dr. Macro’s High Quality Movie Scans Website: http:www.doctormacro.com. Enjoy!
Charlton Heston_1955_Publicidade Retrato
Charlton Heston-Anne Baxter ”Los diez mandamientos” (The ten commandments) 1956, de Cecil B. DeMille.
Charlton Heston-Center Berger ”Major Dundee” 1965, por Sam Peckinpah.
El Cid (1961)
Charlton Heston-Eleanor Parker ”Quando a multidão ruge” (A selva nua) 1954, de Byron Haskin.
Charlton Heston-Katy Jurado ”Bonfire of Hate” (Arrowhead) 1953, por Charles Marquis Warren.
Charlton Heston-Yvonne de Carlo “Os dez mandamentos” (Os dez mandamentos) 1956, por Cecil B. DeMille.
Cornel Wilde-James Stewart-Betty Hutton-Charlton Heston-Gloria Grahame
Lucy Gallant (1955)
Diana Muldaur-Charlton Heston ”El número uno” (Number one) 1969, de Tom Gries.
Dinastia Barbara Heston
1961-1970
1971-1980
1982–2003
Dorothy Lamour-Charlton Heston-Gloria Grahame
American actors Gary Cooper (1901 – 1961) and Charlton Heston (1923 – 2008) in a promotional still for ‘The Wreck Of The Mary Deare’, directed by Michael Anderson, 1959. Cooper and Heston play Gideon Patch and John Sands, respectively. (Photo by Silver Screen Collection/Getty Images)
Heston com Katy Jurado em Arrowhead (1953)
6/15/1981 President Reagan with Charlton Heston at a meeting with the Presidential Task Force on the Arts and Humanities in cabinet room
Heston como Marco Antônio em Júlio César (1950)
Charlton Heston foi comemorado num selo postal dos Estados Unidos emitido em 11 de Abril de 2014.
Charlton Heston foi empossado como laureado da Lincoln Academy of Illinois e premiado com a Ordem de Lincoln (a mais alta honraria do estado) pelo governador de Illinois James R. Thompson em 1977 na área de Artes Cênicas.
Heston como Moisés em Os Dez Mandamentos de Cecil B. DeMille (1956)
Heston em 2001
Heston em uma audiência no Congresso em 1961
Heston na Marcha sobre Washington em 1963
President George W. Bush presents the Presidential Medal of Freedom to Charlton Heston Wednesday, July 23, 2003, during ceremonies in the East Room of the White House. Photo by Paul Morse, Courtesy of the George W. Bush Presidential Library and Museum
Orson Welles , Marlene Dietrich , Charlton Heston , Janet Leigh e mais nos bastidores da obra-prima noir de Welles, Touch of Evil , que estreou neste dia em Nova York em 1958.
Orson Welles , Victor Millan , Joseph Calleia e Heston em Touch of Evil (1958)
Senta Berger-Charlton Heston
Simone Signoret (Uptown Street) e Charlton Heston (Ben-Hur)
Sophia Loren e Charlton Heston em El Cid (Anthony Mann, 1961)
Heston morreu na manhã de 5 de Abril de 2008, em sua casa em Beverly Hills, Califórnia , com Lydia, a esposa de 64 anos, ao seu lado. Também foi acompanhaado pelo filho, Fraser Clarke Heston , e filha, Holly Ann Heston. A causa da morte não foi divulgada pela família. Um mês depois, os meios de comunicação informaram que a morte foi devido a pneumonia .
Os primeiros tributos vieram de figuras importantes; O presidente George W. Bush chamou Heston de “um homem de carácter e integridade, com um grande coração … Serviu o país durante a Segunda Guerra Mundial, marchou no movimento pelos direitos civis, liderou um sindicato e defendeu vigorosamente os direitos da Segunda Emenda dos americanos .” A ex-primeira-dama Nancy Reagan disse que estava “de coração partido” com a morte de Heston e divulgou um comunicado, dizendo: “Eu nunca vou esquecer Chuck como um herói no cinema, grande nos papéis que interpretou, mas o mais importante eu considerava-o um herói em vida pelas muitas vezes que intensificou para apoiar Ronnie em tudo o que ele estava a fazer.
O funeral de Heston foi realizado uma semana depois, em 12 de Abril de 2008, numa cerimónia que contou com a presença de 250 pessoas, incluindo Nancy Reagan e estrelas de Hollywood, como o governador da Califórnia Arnold Schwarzenegger , Olivia de Havilland , Keith Carradine , Pat Boone , Tom Selleck , Oliver Stone (que tinha escalado Heston no filme de 1999 Any Given Sunday ), Rob Reiner e Christian Bale .
O funeral foi realizado na Paróquia Episcopal da Igreja de São Mateus em Pacific Palisades , a igreja onde Heston regularmente adorava e frequentava os cultos dominicais desde o início dos anos 1980. Foi cremado e as cinzas foram entregues à família.
Charlton Heston
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