1981 Robert de Niro
A Mafia e a morte, através duma porta entreaberta
Numa das últimas sequências de O Irlandês, a personagem de Robert de Niro (Frank Sheeran, o hitman irlandês ao serviço da Máfia italo-americana em cujas memórias o argumento do filme de Scorsese se baseia), sentindo o peso da velhice e da doença, projecta hipóteses para o seu funeral. E acaba por escolher um gavetão, por lhe parecer, diz na narração em off, menos definitivo (less final) do que a cremação ou um enterro propriamente dito. A sequência, o discurso e as reflexões de Sheeran são quase cómicas, naquele humor negro que percorre todo o filme e infecta mesmo boa parte dos seus momentos dramáticos (na Máfia vista por Scorsese, drama e comic relief sempre foram duas faces da mesma moeda), mas é provavelmente aí que se isola uma ideia-chave — ou a ideia-chave — de todo o filme. Que é um filme sobre gente (o Sheeran de de Niro, o Bufalino de Joe Pesci, o Jimmy Hoffa de Al Pacino) que nunca acredita, ou se recusa a admitir, ter chegado a um momento definitivo, e que tudo pode continuar e continuar e nada ser “final”. É isso que os perde, de maneiras diferentes (e de forma muito nítida e nada metafórica, é o que perde Jimmy Hoffa): vêem a porta sempre entreaberta, e gostam de a ver a sim, como no último plano vemos e ouvimos com o envelhecido Sheeran.
O Irlandês é, também por isso, um filme marcado pela velhice e pelo envelhecimento. Como tema, e como matéria (humana, até). O filme abre com um travelling — desacelerado, num ritmo que imediatamente contrasta com a vertiginosa velocidade da câmara de Scorsese noutras célebres ocasiões — pelos corredores de um lar de terceira idade, onde vamos encontrar a personagem de De Niro, em cadeira de rodas, quase caricaturalmente carregado de make up de envelhecimento. Atendendo a que uma das maiores expectativas do filme (criada por meses e meses de antecipação) é ver o emprego da tecnologia digital de de-aging (“des-envelhecimento”, à falta de melhor tradução), tal começo, dando o contrário do prometido, é um choque.
O que é interessante é que depois, nas cenas com o de-aging em acção, seja porque a tecnologia ainda é tosca ou porque Scorsese a emprega com perversidade (ou ambas as coisas), nunca nos esquecemos de que estamos a ver um grupo de actores septuagenários (De Niro, Pacino, Pesci, Keitel) submetidos a uma lavagem digital de cara, como se o importante não fosse o que o efeito digital muda, antes aquilo que o efeito digital não pode mudar. E é por aí que O Irlandês também é uma homenagem, quase “documental”, a um conjunto de actores crucial no universo scorseseano, com o especialíssimo convidado que é Al Pacino, nunca antes visto em filmes de Scorsese — e que o filme se vá, no terço final, cerrando em torno de de Niro e Pacino, eis o que reforça, pela história e estatuto deles, a dimensão “reflexiva” de O Irlandês. No que toca a Scorsese (que tem mais ou menos a idade dos seus actores e personagens), é óbvio: é o filme que ele nunca teria feito nos anos 80 ou 90, é “arfante”, é “artrítico”, por vezes duma forma que não deixa perceber bem se é defeito ou feitio, até as “tesouras mágicas” de Thelma Schoonmaker funcionam de forma muito menos exuberante, a acumulação narrativa toma o lugar dos rasgos de virtuosismo. Onde Goodfellas (como o tempo passa: há trinta anos!) era “rock and roll” e aceleração drogada, O Irlandês é lentidão de crooning e entorpecimento alcoólico. Por certo, o primeiro “filme de velho” de Scorsese — expressão que quem conhecer um pouco de história do cinema saberá que nada tem de minimamente pejorativo.
É mesmo possível que Scorsese, através da “obra” de Frank Sheeran, se projecte com mordacidade e ironia, não necessariamente auto-celebratórias, a si e ao seu percurso artístico. Certo é que o arco temporal do filme (dos anos 40 aos anos 2000) corresponde ao da América em que Scorsese cresceu e viveu, e que através desta narrativa e das suas ramificações se conta uma história paralela, underground, da América da segunda metade do século XX, da reorganização económica do pós-guerra ao Watergate, passando por Kennedy John e Kennedy Bobby — mesmo se, advertem-nos as fontes consultadas, as memórias de Sheeran não são inteiramente fiáveis (possibilidade, a do delírio mais ou menos mitómano, que o filme, dir-se-ia pelo tratamento da personagem e das suas recordações, preserva). Ao mesmo tempo, e se o olhar sobre a Mafia não é propriamente romântico (ou é o romantismo reflectido num espelho turvo), há um evidente prazer na exposição das raízes, meios e ambientes working class destas máfias, entre restaurantes de bairro, lavandarias, empresas de taxis, sindicatos de camionistas (como o de Hoffa) — não há ainda drogas, não há violência exercida sobre terceiros, é um jogo jogado apenas por quem está “dentro” (talvez a razão porque, à excepção da crucial cena com Hoffa, Scorsese se permita filmar explosões e execuções com uma certa nonchalance).
Por falar em nonchalance, derradeira nota à consideração do leitor: se é fácil indicar aquilo que Tarantino “pilhou” a Scorsese, como não pensar, na maneira como O Irlandês insufla certas cenas (a discussão entre Hoffa e Tony Pro sobre se o atraso tolerável é de 10 ou de 15 minutos; a conversa no carro sobre o peixe “genérico” que alguém comprou) dando-lhes uma extensão e um detalhe verbal totalmente desproporcionados face à sua importância narrativa, que Scorsese responde ao ping pong de Tarantino?
The Intern – Official Trailer 2 [HD]
Nome completo | Robert Anthony De Niro, Jr |
Nascimento | 17 de Agosto de 1943 (76 anos) Nova Iorque, Estados Unidos |
Nacionalidade | norte-americano Italiano |
Ocupação | actor produtor director |
Atividade | 1965 – presente |
Cônjuge | Diahnne Abbott (c. 1976; div. 1988) Grace Hightower (c. 1997; sep. 2018) |
Oscares da Academia | |
---|---|
Melhor Actor 1980 – Raging Bull Melhor Actor secundário 1974 – The Godfather: Part II | |
Globos de Ouro | |
Melhor Actor – Drama 1980 – Raging Bull Prémio Cecil B. DeMille 2011 – Prémio Honorário | |
Prémios BAFTA | |
Prémio Stanley Kubrick Britannia 2009 – Prémio Honorário | |
Festival de Veneza | |
Leão de Ouro – Prémio de Honra 1993 – Prémio Honorário | |
Prémios National Board of Review | |
Melhor Actor 1980 – Raging Bull 1990 – Awakenings |
“O Irlandês”: aquela réstia de perdão
Épico melancólico de um cão danado, reflexo da violência bruta de três quartos de século da América, “O Irlandês” é também um espelho retrovisor de toda a obra de Scorsese. O filme está disponível desde esta quinta-feira na Netflix
Textos
Três horas e meia após o início de “O Irlandês”, filme monumental em todos os sentidos, da produção à duração, do desempenho dos seus atores àquilo que o próprio filme significa à luz da obra de Scorsese e do cinema americano (mas tal não bastou para a Netflix o dar a ver entre nós nas salas de cinema), há um silêncio ensurdecedor que toma conta de nós. No genérico de início, já os The Five Satins cantaram “I’ll remember (…) I’ll hope and I pray…” em ‘In the Still of the Night’. Já vimos como as noites de Frank Sheeran (1920-2003), encarnado pelo melhor De Niro em décadas, foram tudo menos noites de quietude desde que o soldado veterano da II Guerra Mundial vendeu a alma (ao Diabo) e se tornou assassino a soldo de Russell Bufalino, o chefe mafioso daquela família (e que grande é Joe Pesci, a deixar-nos, e ao cinema, provavelmente para sempre, com um “I go to the church…”).
Também já sabemos que “ele pintava casas” — e foi com sangue nas paredes que Sheeran as pintou — desde aquele primeiro “Man shot dead on the side walk” que fez parangona. Charles Brandt documentou-se, investigou e escreveu tudo isto e muito mais em “I Heard You Paint Houses”, o livro em que, alegadamente, Sheeran confessou todos os não ditos de uma farta vida de killer (Sheeran jamais seria apanhado pela polícia pelos seus crimes a sangue-frio e sobreviveu a todos os seus pares, terminando os dias na casa de repouso em que o filme começa), nomeadamente o assassínio às suas mãos do histórico líder sindicalista dos Teamsters, Jimmy Hoffa/Al Pacino (“tão famoso como os Beatles nos anos 60…”), cujo desaparecimento e morte, em 1975, jamais foram comprovados (mesmo depois de Sheeran ter revelado a Brandt que foi ele quem o matou com dois tiros na cabeça). Acontece que “O Irlandês” não seria o filme que é sem a intervenção do argumentista Steven Zaillian (que também escreveu “Gangues de Nova Iorque”): Zaillian sabe a priori a matéria especulativa que lhe foi parar às mãos (foi Sheeran, tal e qual, o homem que o filme mostra?). Por outro lado, também Scorsese, ele que continua a ser um implacável cronista da história do seu país, se defende desta ‘armadilha’. Como? Projetando a lenda de Sheeran na história da América, entrosando o que pode ou não pode ter sido verdade na verdade insofismável da realidade histórica (a chegada de Fidel Castro ao poder em Cuba, a crise dos mísseis naquele país, o assassínio de Kennedy, etc.) e nos óbitos confirmados (com oráculos no ecrã) de tanta gente ligada ao crime. Este processo é deveras admirável porque “O Irlandês”, a nível narrativo, é de uma complexidade e de uma mestria notáveis. Sheeran começa por contar-nos a sua vida naquela cadeira de rodas na casa de repouso, vida essa que, depois, se centrará numa certa viagem de três dias de carro que ele faz com Bufalino e as respetivas esposas (a culminar com o abate de Hoffa). Por sua vez, é a partir da dita viagem que a ação se desdobra em ene flashbacks — e nenhum deles é igual na verve, no ritmo ou na duração. A pluma de Zaillian é incisiva, é fraterna, é cruel, explode também em momentos inspirados de humor que vão pautando o guião (note-se um dos últimos, o daquele carro com o banco de trás molhado por um peixe em jeito de MacGuffin).
“O Irlandês” apresenta-se como uma boneca russa sem tempo, contudo capaz de congregar todos os tempos de um certo período histórico da América. Este não é apenas o filme de um cão danado que agiu brutalmente e sem discernimento entre o Bem e o Mal ao longo de cinco décadas, salvando-se milagrosamente do “com quem ferro mata com ferro morre”. Não é apenas o conflito moral de um bom pai de família com quatro filhas e que, em simultâneo, foi um abismo a nível humano, capaz de, com um certo anel no dedo, abater pelas costas o homem que mais próximo esteve de tornar-se o seu melhor amigo. O que está em jogo em “O Irlandês” não é só isso, mas sim uma história de violência que edificou um país inteiro. E a imparável máquina de Poder que o alimenta. É por aqui que Scorsese chega ao épico. Neste ponto, “O Irlandês”, que é um filme de oldfellas recauchutados pela tecnologia (e isso nota-se…), é muito mais pessimista que os “Goodfellas” que Scorsese fixou em 1990. Mas voltemos ao silêncio ensurdecedor do início do texto. E a uma possível réstia de perdão de um homem que, ao contrário dos soldados nazis que ele despachou na II Guerra Mundial, cavou bem fundo a sua própria sepultura mas não chegou a cair nela — assim quis o destino. Isto é matéria de uma enorme riqueza emocional, assunto scorsesiano por excelência, e só um grande cineasta de formação católica como ele a tem poderia chegar aonde “O Irlandês” vai chegar. Pois estou disposto a defender: tudo o que vemos ao longo de 3h20 de filme culmina sem piedade e sem remorsos no que sucede nos últimos 10 minutos, a partir do momento em que Sheeran, naquela sequência indescritível, vai à agência funerária e faz o que faz para acertar contas consigo próprio. Scorsese não julga Sheeran. Está bem ciente da fronteira que não pode transgredir. Também não nos pede misericórdia por Sheeran — nem a temos.
Fica tudo na grande diferença entre o “feel sorry” e o “be sorry” da confissão ao padre, a mesma que Scorsese não se permite ouvir nem vai deixar que ouçamos. O silêncio ensurdecedor não é o de Scorsese nem o de Sheeran, mas sim o de uma personagem que passou o filme todo na sombra, aterrorizada desde pequenina, escondida atrás de portas, intrigada em cima das escadas quando o pai saía de casa fora de horas para mais um serviço. A mesma personagem que, por fim, lhe nega a palavra quando ele desabafa “I just wanna talk”: é a filha Peggy (Luccy Gallina em criança, Anna Paquin em adulta). Aquela que, outrora, ouviu a adivinha que levou Deus a fazer o céu tão alto. A única que tudo percebeu desde o início e que tudo reprovou sem dizer palavra. A que se lembra, como na letra da canção dos The Five Satins. Peggy é a prova mais dura que Sheeran não consegue ultrapassar. A maior dor de alma de um desalmado. A heroína invisível que absorve todas as forças trágicas e que, contas feitas, vai deixar a porta do quarto entreaberta, como as crianças pedem quando têm medo do escuro antes de adormecerem.
O Irlandês: a terceira idade dos gangsters de Scorsese
Pelo menos uma coisa era possível antecipar em relação a O Irlandês: a poderosa química do reencontro de Robert De Niro e Joe Pesci, no que se vê como uma espécie de regresso ao universo tão marcado de Goodfellas – Tudo Bons Rapazes (1990) e Casino (1995). Ou mais ou menos isso. Se é verdade que as referências estão inevitavelmente presentes, a diferença é que o novo filme se distancia, com subtileza, da enérgica crónica americana desses gangster movies de Martin Scorsese. Ou melhor, o sentido da crónica mantém-se, e reforçado, mas há agora uma dimensão meditativa que funciona como calmante, levando-nos na corrente do tempo sem muito barulho ou agitação, o que não significa que haja menos sangue.
O título do livro de Charles Brandt em que o filme se baseia – I Heard You Paint Houses – contém logo essa metáfora do sangue derramado. Steven Zaillian, argumentista que antes colaborou com Scorsese em Gangs de Nova Iorque (2002), assina a maciça adaptação. Esta é a história verídica de Frank Sheeran (De Niro), o tal “irlandês”, veterano da Segunda Guerra Mundial feito assassino da máfia ítalo-americana que, em 1975, terá estado envolvido no desaparecimento do famoso líder sindical Jimmy Hoffa (Al Pacino). Ou assim se assume, a partir da tese do livro…
Digamos que a transparência dos factos não é aqui o ponto-chave. Desejoso de voltar a fazer um filme de gangsters, noutro registo, Scorsese inspirou-se nestas personagens reais e no seu caminho para explorar a história americana à sua maneira. Mais do que isso, como disse em entrevistas, nesta altura da sua carreira interessava-lhe falar do sentimento da morte próxima; algo que ganha peso no belíssimo último ato de O Irlandês, ressoando tanto na frase pesarosa de De Niro “Não sabemos como o tempo passa depressa até chegarmos lá”, como numa porta que se pede para deixar entreaberta.
Desde o primeiro plano, Scorsese faz um trabalho de mestre, entre a revisitação de um território de cinema que lhe é familiar e o assumir de um tom sereno. Veja-se como, logo na abertura, o movimento da câmara que percorre o interior de um lar da terceira idade replica esse outro célebre take único de Goodfellas, em que seguíamos atrás de Henry Hill (Ray Liotta) e a futura mulher pelos corredores que vão dar ao salão do clube Copacabana. Desta vez, a câmara detém-se sobre a figura octogenária de Sheeran/De Niro, que começa então o seu extenso relato de memórias, recuando aos tempos de condutor de camiões, quando conheceu o paternal mafioso Russell Bufalino (Joe Pesci), que o encaminhou no mundo do crime, mais tarde colocando-o na rota do popular sindicalista Hoffa, de quem Sheeran se tornou amigo, além de conselheiro e guarda-costas. Até que chegou o dia em que Hoffa se tornou um problema para a máfia… e o resto já se adivinha.
No decurso da sua imperturbável marcha temporal de três horas e meia, que anda para trás e para frente nas décadas (notável labor da montadora veterana Thelma Schoonmaker), O Irlandês imprime força e significado nos pormenores de conversas, rituais, trocas de olhares, breves cenas da vida familiar e uma quase permanente violência seca e subterrânea – com correspondência na angústia silenciosa de uma das filhas de Sheeran, que, através dos olhos expressivos, se torna a mais amarga vigilante da vida criminosa do pai. Em pano de fundo, a política vai espreitando, da eleição ao assassínio de John F. Kennedy, passando pela crise dos mísseis de Cuba, a rivalidade entre Jimmy Hoffa e Robert Kennedy e o Watergate.
É, por isso, na gravitas das lendas Robert De Niro, Joe Pesci e Al Pacino (sem esquecer o pequeno mas valioso contributo de Harvey Keitel) que O Irlandês inscreve a sua singularidade de conto moral e jogo de memória cinéfila. Porém, os códigos dessa memória também existem para serem quebrados. Se Pacino, aqui a trabalhar pela primeira vez com Scorsese, põe a sua genial febre performativa ao serviço de uma personagem sem medo, Jimmy Hoffa, e De Niro faz o seu grande retorno às raízes com uma interpretação tão discreta quanto densa no conflito interior, Pesci representa talvez a mais deliciosa redescoberta, quase 25 anos depois de Casino.
No extremo oposto do carácter temperamental que o tornou famoso (como não lembrar o seu ameaçador “How am I funny?” em Goodfellas?), a personagem de Russell Bufalino tira da cartola um extraordinário velho Pesci, em pleno controlo de qualquer situação, com uma tranquilidade soberana que, não raras vezes, provoca um arrepio na espinha.
Com este ensemble dos melhores – que estão longe de ser bons rapazes -, Martin Scorsese, aos 77 anos, permitiu-se a uma robusta melancolia. O Irlandês é uma obra-prima que parte do nervo do seu próprio cinema para aprofundar um olhar sobre a vida e sobre a morte, sem rendas sentimentais. A identificar-se um ténue brilho emocional, é aquele partilhado entre o realizador e De Niro, que fica cravado no filme pelo modo como o apaziguamento toma conta de tudo. Os gangsters estão cansados, taciturnos, e o encanto está aí.
Títulos Originais | Títulos no Brasil | Títulos em Portugal | Anos | Notas |
---|---|---|---|---|
Trois Chambres à Manhattan | 1965 | |||
Greetings | Quem anda cantando nossas mulheres | 1968 | ||
The Gang That Couldn’t Shoot Straight | Quase, Quase uma Máfia | 1971 | ||
Mean Streets | Caminhos Perigosos | Os Cavaleiros do Asfalto | 1973 | |
The Godfather: Part II | Poderoso Chefão: Parte II | O Padrinho: Parte II | 1974 | |
1900 | 1900 | 1900 | 1976 | |
Taxi Driver | Taxi Driver | Táxi Driver | ||
The Last Tycoon | O Último Magnata | O Último Magnata | ||
New York, New York | New York, New York | New York, New York | 1977 | |
The Deer Hunter | O Franco-Atirador | O Caçador | 1978 | |
The Swap | A Cobrança | 1979 | ||
Raging Bull | Touro Indomável | O Touro Enraivecido | 1980 | |
True Confessions | Confissões Verdadeiras | A Absolvição | 1981 | |
The King of Comedy | O Rei da Comédia | O Rei da Comédia | 1983 | |
Once Upon a Time in America | Era Uma Vez na América | Era Uma Vez na América | 1984 | |
Falling in Love | Amor à Primeira Vista | Encontro com o Amor | ||
Brazil | Brazil – O Filme | Brazil – O Filme | 1985 | |
The Mission | A Missão | A Missão | 1986 | |
Angel Heart | Coração Satânico | Nas Portas do Inferno | 1987 | |
The Untouchables | Os Intocáveis | Os Intocáveis | ||
Midnight Run | Fuga à Meia-Noite | Fuga à Meia-Noite | 1988 | |
We’re No Angels | Não Somos Anjos | Ninguém é Santo | 1989 | |
Awakenings | Tempo de Despertar | Despertares | 1990 | |
Goodfellas | Os Bons Companheiros | Tudo Bons Rapazes | ||
Stanley & Iris | Stanley & Iris | Para Iris com Amor | ||
Guilty by Suspicion | Culpado por Suspeita | Na Lista Negra | 1991 | |
Backdraft | Cortina de Fogo | Mar de Chamas | ||
Cape Fear | Cabo do Medo | O Cabo do Medo | ||
A Bronx Tale | Desafio no Bronx | Um Bairro em Nova Iorque | 1993 | |
Mad Dog and Glory | Uma Mulher para Dois | Uma Mulher entre Dois Homens | ||
This Boy’s Life | O Despertar de um Homem | Despertar de um Homem | ||
Mary Shelley’s Frankenstein | Frankenstein de Mary Shelley | Frankenstein | 1994 | |
Heat | Fogo contra Fogo | Cidade sob Pressão | 1995 | |
Casino | Cassino | Casino | ||
The Fan | Estranha Obsessão | Adepto Fanático | 1996 | |
Sleepers | A Vingança Adormecida | Sentimento de Revolta | ||
Cop Land | Cop Land – Cidade de Tiras | Zona Exclusiva | 1997 | |
Jackie Brown | Jackie Brown | Jackie Brown | ||
Wah the Dog | Mera Coincidência | Manobras na Casa Branca | ||
Ronin | Ronin | Ronin | 1998 | |
Great Expectations | Grandes Esperanças | Grandes Esperanças | ||
Analyze This | Máfia no Divã | Uma Questão de Nervos | 1999 | |
Flawless | Ninguém é Perfeito | Destino de um Ex-Combatente | ||
The Adventures of Rocky and Bullwinkle | As Aventuras de Alceu e Dentinho | As terríveis Aventuras de Alceu e Dentinho | 2000 | |
Men of Honor | Homens de Honra | Homens de Honra | ||
Meet the Parents | Entrando numa Fria | Um Sogro do Pior | ||
15 Minutes | 15 Minutos | 15 Minutos | 2001 | |
The Score | A Cartada Final | Sem Saída | ||
Analyze That | A Máfia Volta ao Divã | Outra Questão de Nervos | 2002 | |
Showtime | Showtime | Showtime | ||
Shark Tale | O Espanta Tubarões | O Gang dos Tubarões | 2004 | |
Godsend | O Enviado | Godsend – O Enviado | ||
Meet the Fockers | Entrando Numa Fria Maior Ainda | Uns Compadres do Pior | ||
Hide and Seek | O Amigo Oculto | O Amigo Oculto | 2005 | |
The Good Shepherd | O Bom Pastor | O Bom Pastor | 2006 | |
Stardust | Stardust – O Mistério da Estrela Cadente | Stardust – O Mistério da Estrela Cadente | 2007 | |
Righteous Kill | As Duas Faces da Lei | A Dupla Face da Lei | 2008 | |
What Just Happened | Pânico em Hollywood | Pânico em Hollywood | ||
Everybody’s Fine | Estão Todos Bem | Estão Todos Bem | 2009 | |
Machete | Machete | Machete | 2010 | |
Stone | Stone | Stone – Ninguém É Inocente | ||
Little Fockers | Entrando Numa Fria Maior Ainda com a Família | Não há Família Pior! | ||
Limitless | Sem Limites | Sem Limites | 2011 | |
Killer Elite | Os Especialistas | Assassino de Elite | ||
Silver Linings Playbook | O Lado Bom da Vida | Guia para um Final Feliz | 2012 | |
Red Lights | Poder Paranormal | Luzes Vermelhas | ||
Being Flynn | Família Flynn | Being Flynn | ||
Killing Season | Temporada de Caça | 2013 | ||
The Family | A Família | |||
Last Vegas | Última Viagem a Vegas | Last Vegas – Despedida de Arromba | ||
Grudge Match | Ajuste de Contas | Grudge Match – Ajuste de Contas | ||
American Hustle | Trapaça | Golpada Americana | 2014 | |
The Intern | Um Senhor Estagiário | 2015 | ||
Joy (filme) | Joy: O Nome do Sucesso | |||
Dirty Grandpa | Tirando o Atraso | 2016 | ||
The comedian | ||||
The Wizard of Lies | O Mago das Mentiras | 2017 | ||
The War with Grandpa | Uma Cilada para Meu Avô | 2018 | ||
Bohemian Rhapsody (filme) | Produtor | |||
The Irishman | O Irlandês | 2019 | ||
Joker (filme) | Coringa | |||
Artemis Fowl | 2020 | Produtor |
Textos e imagens recolhidos da internet
Sem comentários:
Enviar um comentário