1972; 1979 Jane Fonda
Aos 84 anos, Jane Fonda ainda é a própria definição dos objectivos de beleza
“Precisamos revisar como pensamos sobre o envelhecimento”, disse Jane Fonda , hoje com 84 anos. “O velho paradigma era: você nasce, atinge o pico na meia-idade e depois decai na decrepitude. Olhando para o envelhecimento como subir uma escada, você ganha bem-estar, espírito, alma, sabedoria, a capacidade de ser verdadeiramente íntimo e uma vida com intenção.” Palavras sábias pelas quais viver, e viver de acordo com elas – o entusiasmo de Fonda pela vida perdurou até sua nona década, e ela demonstrou há muito tempo que a beleza não é apenas sobre sua aparência, mas também o que você coloca no mundo .
Dito isto,a actriz, activista e ícone geral também parece bom no próximo nível. Arrasando a bandeira do cabelo prateado , também é fã de um treino de estilo aeróbico (ela é a influenciadora do ajuste OG, graças aos seus dias de VHS nos anos 80), e nunca é nada menos do que o glamour personificado quando atinge o tapete vermelho. Aqui, a Vogue dá uma olhada em alguns de seus melhores momentos de beleza ao longo dos anos.
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Jane Fonda: “Eu não sou a minha anca falsa”
A atriz e guru do fitness esteve em Lisboa para falar sobre envelhecimento e conversou com o Observador sobre feminismo e como estar em forma depois dos 70: uma questão de postura, mesmo de bengala.
As luzes apagam-se e o silêncio da expectativa é interrompido por uma salva de palmas. Jane Fonda entra numa sala do hotel Pestana Palace para partilhar a sua experiência sobre envelhecimento numa conferência que teve lugar esta quinta-feira em Lisboa. É difícil vê-la do fundo mas, por entre as muitas cabeças da plateia, apercebemo-nos de uma figura elegante, vestida de branco e com uma cabeleira farta.
Só depois de a atriz se sentar é que damos conta da bengala, acessório que dificilmente associamos à ex-guru do fitness, mesmo que ela tenha 78 anos. “Há cinco dias estava a caminhar nas montanhas e vi um homem mesmo giro, sem t-shirt. Passou por mim e eu tropecei”, começa por dizer, divertida, numa tentativa de explicar o aparato. “Aprendi três lições: a primeira é que continuo a caminhar, a segunda é que ainda olho para homens bonitos e a terceira é que, quando caio, corro mais riscos de me magoar a sério.” A introdução na conferência A Idade é Uma Escolha, promovida pela L’Oréal Paris, está feita. É este apenas o ponto de partida.
Jayne Seymour Fonda, filha de Henry Fonda e da socialite Frances Ford Seymour — que viria a cometer suicídio ainda Jane era uma adolescente –, nasceu noutro século, em 1937, ainda a Segunda Guerra Mundial não tinha começado e o filme E Tudo o Vento Levou estava longe de estrear nas salas de cinema. Setenta e oito anos depois, mantém uma aparência jovem, com os traços de sempre a marcarem-lhe o rosto pelo qual o tempo parece não ter passado com muito rigor.
No currículo leva dois Óscares de Melhor Atriz pela participação nos filmes Klute (1971) e Regresso dos Heróis (1978), o cargo de ativista política e ambiental e a experiência de ex-modelo e ex-guru do fitness. Muitas pessoas numa só porque houve tempo para tudo, inclusive para três casamentos. Só não houve tempo para a entrevista — dos cinco minutos a sós que nos foram prometidos restaram-nos apenas três para serem partilhados com outras jornalistas. Mas quis Jane Fonda, e só Jane Fonda, que a conversa durasse mais e, no final, o gravador registou 11 minutos.
“Tinha medo de envelhecer”
O tom de voz é enérgico e a afirmação também: “As limitações físicas não nos podem definir”, começa por dizer Jane Fonda na conferência que a trouxe pela primeira vez a Portugal, mesmo de bengala. “Eu não sou a minha dor, eu não sou a minha anca falsa. Não posso correr, mas ainda posso andar.” A intenção não é ignorar a idade que aparece irredutível no bilhete de identidade nem romantizar o passar do tempo, antes explicar que mesmo depois de operações plásticas e de contributos médicos é possível envelhecer com bem-estar e alguma dose de estilo à mistura. Defender, em poucas palavras, o chamado envelhecimento ativo.
Já fiz cirurgias plásticas, mas a verdadeira razão porque pareço mais jovem é a minha postura. Eu tinha medo de envelhecer [quando era mais nova] e nunca imaginei que fosse viver tanto tempo. Mas quando estamos na velhice o medo desaparece e descobrimos que ainda somos nós próprios”, garante, afirmando que é possível desacelerar o envelhecimento na escolha de uma vida saudável.
O rosto do terceiro acto da vida
São 78 anos de vida, mas poucos são os sinais que nos fazem acreditar na idade cronológica. Não é apenas uma questão de aparência, ainda que a figura esguia e a cabeleira farta ajudem, mas também o facto de Jane Fonda continuar a trabalhar como se estivesse na flor da idade. Atualmente a participar na série Grace and Frankie, a atriz confessa que tem agendado um filme com Robert Redford cujas filmagens começam no outono de 2016. A isso acrescentam-se outros projetos, sobre os quais não há tempo para conversar. “É pouco usual que uma pessoa da minha idade trabalhe tanto quanto eu. Sempre disse que queria ajudar a dar um rosto às mulheres mais velhas e isso é muito importante para mim. A minha carreira é agora mais importante do que quando era nova.”
Durante muito tempo o facto de sermos mais velhas significava que não merecíamos [de tudo um pouco]. Esta é a primeira geração a fazer a diferença, a reinventar o envelhecimento. Estamos a tornar-nos exemplos a seguir pelas pessoas mais jovens, para que se saibam preparar para as últimas etapas da vida”, diz ao Observador.
Na pele de uma feminista
Fonda nem sempre compreendeu o movimento que defende vigorosamente a igualdade de direitos entre homens e mulheres. Foi só quando se tornou uma ativista em prol do fim da guerra no Vietname que a atriz teve contacto com feministas no verdadeiro sentido da palavra. “Havia alguma coisa de diferente nelas… Era como se me vissem pelo que eu era. E se os homens não respeitassem as mulheres, elas defendiam-nas. E, depois, explicaram-me que ser feminista não implica ser contra os homens. Não queremos tirar uma fatia à vossa tarte, queremos uma tarte maior!”, diz, como se diante dela estivesse um par de homens e não quatro jornalistas de olhos postos numa mulher ainda altiva, bem articulada e de uma postura de fazer curvar qualquer um.
A elevação do papel da mulher não se resume à vida em sociedade. É a própria Jane Fonda que mergulha temporariamente na sua vida privada para explicar que também ela, enquanto mulher, se viu em tempos limitada nas relações amorosas — a atriz esteve casada três vezes, primeiro com o realizador francês Roger Vadim, entre 1965 e 1973, depois com o ativista político Tom Hayden (1973-1990) e ainda com o magnata dos média Ted Turner, de quem se separou em 2001.
“Tive casamentos que não eram… Eu ganhava o meu dinheiro e não era dependente de homens, mas a minha voz estava silenciada porque pensava que se eu falasse [e desse a entender] quem realmente era, eles deixar-me-iam”, conta-nos num discurso mais pausado, não sem antes admitir que chegou a pensar que sem um homem não era ninguém. “Aos 62 anos fiquei solteira porque decidi que não queria morrer sem perceber quem era enquanto mulher. Foi aí que me tornei feminista.”
A beleza do bisturi
“Já admitiu várias vezes que fez cirurgias plásticas e também disse que gostava de ter tido a coragem de não as ter feito. Tem medo de parecer a idade que tem?” A pergunta, à semelhança das outras previamente estudadas, tinha como alvo os belos 78 anos de Jane Fonda que já antes admitiu ter-se submetido a operações plásticas: retocou bochechas, pálpebras e papos debaixo dos olhos.
O tema não é de todo estranho à atriz mas, desta vez, a tão aguardada resposta foi negada ao Observador. Não que isso nos impeça de recordar as declarações que Fonda fez em tempos sobre o assunto: ao The Telegraph, contou em maio do ano passado que não é essencial uma atriz submeter-se a operações plásticas caso deseje manter-se no círculo de Hollywood.
“Depende do quão corajosos somos. Tenho amigas — uma dela é a muito estimada Vanessa Redgrave — que nos permitiram vê-las envelhecer. Tiro-lhes o chapéu. Sou corajosa em muitos sentidos, mas não nesse. Precisava de trabalhar, então fiz algumas cirurgias plásticas. Não é que tenha sido demasiado, não é que não se consiga ver as minhas rugas”, desabafou. “Mas acho que [a cirurgia plástica] provavelmente trouxe-me uma década de trabalho.”
Não foram raras as vezes em que a atriz admitiu ter tido problemas com a sua própria imagem à medida que ia crescendo, mesmo que isso contrariasse (e contrarie) a ideia que o mundo tem dela. O filme Barbarella é, possivelmente, um dos mais conhecidos da sua carreira. E não é difícil perceber porquê: apresentado nas salas de cinema em 1968, mostrava uma jovem e sexy Jane Fonda a protagonizar uma longa-metragem de ficção científica com um cunho satírico — se à data não foi um sucesso nas bilheteiras, ou até mesmo entre os críticos, atualmente é visto com outros (e bons) olhos. Barbarella foi meio caminho andado para que Fonda fosse considerada um sex symbol, ainda que a expressão não lhe assentasse que nem uma luva.
De facto, esta é a mulher que cresceu a não gostar do reflexo que via ao espelho. É sabido que Fonda culpa sobretudo o pai, o aclamado e já falecido ator Henry Fonda, pela sua falta de autoestima. “Eu cresci com o meu pai a dizer-me que era gorda”, recordou ao Telegraph. “E eu nunca fui gorda. Mas ele tinha os seus problemas. Só mais tarde consegui olhar para trás e dizer: não tinha nada que ver comigo. Ele casou-se cinco vezes e todas as mulheres tinham problemas com o próprio corpo.”
Fonda cresceu a acreditar que devia ter uma determinada aparência, caso contrário ninguém iria amá-la. Talvez seja por isso que hoje, quando lhe perguntamos qual a importância de ser-se atrativa, a atriz diz de forma determinada que existem vários tipos de beleza:
O que é sobrevalorizado é a noção de que temos de ser umas beldades clássicas, que temos de nos apresentar de uma certa forma. E se não formos assim, vamos sentir-nos culpadas”, explica, agora com a voz mais carregada e insistindo na tónica da confiança pessoal. “O objetivo é sermos o melhor de nós próprias e isso, às vezes, não acontece de forma natural para algumas pessoas, pelo que é preciso trabalhá-lo.”
Atualmente, Fonda garante que um dos benefícios de envelhecer é o facto de os homens não olharem tanto para ela, embora diga que mesmo quando era jovem nunca foi o tipo de mulher de fazer virar cabeças (o que arranca um “come on!” em uníssono das quatro jornalistas presentes).
A carreira, essa, ninguém lhe tira. E o mesmo se pode dizer em relação à fama que, com tempo, colou-se ao nome e à figura de Jane Fonda. Um estatuto que, na sua opinião, é por estes dias vulgarmente atribuído. A crítica é (in)direta às “Kim Kardashians” desta vida:
Não gosto da importância que atualmente se dá às celebridades. É ridículo. As pessoas não deveriam ficar famosas por causa de uma sex tape mas sim porque o mereceram. Porque estão a fazer algo que vale a pena.”
Jane Fonda apela à luta contra crise climática e à desobediência civil
“Nunca colocaria a carreira à frente da luta pelo que acredito que é importante”, afirmou Jane Fonda, num evento organizado pela Live Talks Los Angeles, moderado pela também actriz Eva Longoria.
Jane Seymour Fonda (nascida em 21 de Dezembro de 1937) é uma actriz, activista e ex-modelo americana. Reconhecido como um ícone do cinema, Fonda recebeu vários prémios , incluindo dois Oscars , dois British Academy Film Awards , sete Golden Globe Awards , um Primetime Emmy Award , o AFI Life Achievement Award , o Golden Lion Honorary Award , o Honorary Palme d ‘Ou , e o Prémio Cecil B. DeMille .
Nascida da socialite Frances Ford Seymour e do actor Henry Fonda , Fonda fez sua estréia como actriz com a peça da Broadway de 1960 There Was a Little Girl , pela qual recebeu uma indicação ao Tony Award de Melhor Actriz numa peça , e fez a estréia no cinema . mais tarde no mesmo ano com a comédia romântica Tall Story . Ganhou destaque durante a década de 1960 com as comédias Period of Adjustment (1962), Sunday in New York (1963), Cat Ballou (1965), Barefoot in the Park (1967) e Barbarella (1968). O primeiro marido foi Barbarelladirector Roger Vadim .
O drama psicológico de 1969 Os Cavalos Também Se Abatem foi o primeiro grande papel dramático de Fonda, e trouxe a primeira das sete indicações ao Oscar. Fonda estabeleceu-se como uma das actrizes mais aclamadas da sua geração, ganhando o Oscar de Melhor Actriz duas vezes por Klute (1971) e Coming Home (1978). As outras indicações foram para Julia (1977), The China Syndrome (1979), On Golden Pond (1981) e The Morning After (1986). Sucessos consecutivos Fun with Dick and Jane (1977), California Suite(1978), The Electric Horseman (1979) e 9 to 5 (1980) sustentaram o poder de bilheteira de Fonda, e ganhou o Primetime Emmy Award de Melhor Actriz Principal em Série Limitada ou Antologia ou Filme para o filme de televisão The Bonequeiro (1984).
Fonda frequentou a Greenwich Academy em Greenwich, Connecticut ; a Escola Emma Willard em Troy, Nova York ; e Vassar College em Poughkeepsie, Nova York . Antes da carreira de actriz, era modelo e apareceu duas vezes na capa da Vogue .
Fonda interessou-se pelas artes em 1954, enquanto aparecia com o pai numa apresentação beneficente de The Country Girl no Omaha Community Playhouse . Depois de abandonar Vassar, foi para Paris durante seis meses para estudar arte. Ao retornar aos Estados Unidos, em 1958, conheceu Lee Strasberg ; o encontro mudou o curso da sua vida. Fonda disse: “Fui ao Actors Studioe Lee Strasberg disse-me que eu tinha talento. Verdadeiro talento. Foi a primeira vez que alguém, excepto meu pai – que tinha que dizer isso – disse-me que eu era boa. Em qualquer coisa. Foi um divisor de águas na minha vida. Fui dormir pensando em actuar. Acordei pensando em actuar. Era como se o telhado tivesse saído da minha vida!”
Nos anos setenta, Fonda desfrutou do seu período mais aclamado pela crítica como actriz, apesar de alguns contratempos pelo seu activismo contínuo. De acordo com o escritor e crítico Hilton Als , as performances começando com They Shoot Horses, Don’t They? “anunciou um novo tipo de actuação: pela primeira vez, estava disposta a alienar os espectadores, em vez de tentar conquistá-los. A capacidade de Fonda de continuar a desenvolver o talento é o que a diferencia de muitos outros artistas de sua geração.
Fonda ganhou seu primeiro Oscar de Melhor Actriz em 1971, interpretando uma garota de programa de alto preço , a gamine Bree Daniels, no mistério do assassinato de Alan J. Pakula , Klute . Antes de filmar, Fonda passou uns tempos a entrevistar várias prostitutas e madames. Anos depois, Fonda descobriu que “havia como um casamento, uma fusão de almas entre esse personagem e eu, essa mulher que eu não achava que poderia interpretar porque não achava que era material para garotas de programa. matéria.” Após seu lançamento, Klute foi um sucesso de crítica e comercial
Activismo político
Durante a década de 1960, Fonda envolveu-se em activismo político em apoio ao Movimento dos Direitos Civis e em oposição à Guerra do Vietnam . As visitas de Fonda à França colocaram-a em contacto com intelectuais franceses de esquerda que se opunham à guerra, uma experiência que ela mais tarde caracterizou como “comunismo de pequeno “. Junto com outras celebridades, apoiou a ocupação da Ilha de Alcatraz pelos índios americanos em 1969, que pretendia chamar a atenção para as falhas do governo em relação aos direitos dos tratados e o movimento por maior soberania indígena
Prisão em 1970
Em 3 de Novembro de 1970, Fonda foi presa pelas autoridades do Aeroporto Internacional de Cleveland Hopkins por suspeita de tráfico de drogas .A bagagem foi revistada quando reentrou nos Estados Unidos depois de participar numa “tournée” de palestras universitárias anti-guerra no Canadá, e vários pequenos saquinhos contendo pílulas foram apreendidos. Embora Fonda tenha protestado que as pílulas eram vitaminas inofensivas, foi presa pela polícia e depois libertada sob fiança. Fonda alegou que o policia que a prendeu disse-lhe que estava a agir sob ordens directas da Casa Branca de Nixon. Como ela escreveu em 2009: “Eu disse-lhes o que eram [as vitaminas], mas disseram que estavam a receber ordens da Casa Branca. Acho que esperavam que esse ‘escândalo’ fizesse com que os discursos da faculdade fossem cancelados e arruinassem minha respeitabilidade”. Depois que testes de laboratório confirmaram que as pílulas eram vitaminas, as acusações foram retiradas com pouca atenção da mídia.
A foto de Fonda da prisão, na qual ela levanta o punho em sinal de solidariedade, tornou-se uma imagem amplamente divulgada da actriz. Foi usada como imagem do poster para o documentário da HBO de 2018 sobre Fonda, “Jane Fonda in Five Acts”, com um outdoor gigante exibindo a imagem erguida na Times Square em Setembro de 2018. Em 2017, começou a vender merchandising com a imagem de mugshot para beneficiar a Georgia Campaign for Adolescent Power & Potential
NasceU | Jane Seymour Fonda 21 de dezembro de 1937 Nova York , EUA |
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Outros nomes | Jane S. Plemiannikov (do casamento com Roger Vadim Plemiannikov ) |
Educação | Estúdio de Atores da Vassar College |
Ocupação |
|
Anos ativos | 1959-presente |
Funciona | Lista completa |
Partido politico | Democrático |
Cônjuge(s) | |
Parceiro(s) | Richard Perry (2009–2017) |
Crianças | 3, incluindo Troy Garity e Mary Williams ( adotado de fato ) |
Pais |
|
Parentes |
|
1960 | Tall Story | June Ryder | Joshua Logan | |
1962 | Walk on the Wild Side | Kitty Twist | Edward Dmytryk | |
1962 | The Chapman Report | Kathleen Barclay | George Cukor | |
1962 | Period of Adjustment | Isabel Haverstick | George Roy Hill | |
1963 | In the Cool of the Day | Christine Bonner | Robert Stevens | |
1963 | Sunday in New York | Eileen Tyler | Peter Tewksbury | |
1964 | Joy House | Melinda | René Clément | |
1964 | Circle of Love | Sophie | Roger Vadim | |
1965 | Cat Ballou | Catherine ‘Cat’ Ballou | Elliot Silverstein | |
1966 | The Chase | Anna Reeves | Arthur Penn | |
1966 | The Game Is Over | Renee Saccard | Roger Vadim | |
1966 | Any Wednesday | Ellen Gordon | Robert Ellis Miller | |
1967 | Hurry Sundown | Julie Ann Warren | Otto Preminger | |
1967 | Barefoot in the Park | Corie Bratter | Gene Saks | |
1968 | Spirits of the Dead | Contessa Frederica | Federico Fellini, Louis Malle, Roger Vadim | |
1968 | Barbarella | Barbarella | Roger Vadim | |
1969 | They Shoot Horses, Don’t They? | Gloria Beatty | Sydney Pollack | |
1971 | Klute | Bree Daniels | Alan J. Pakula | |
1972 | Tout Va Bien | Suzanne | Jean-Luc Godard, Jean-Pierre Gorin | |
1973 | Steelyard Blues | Iris Caine | Alan Myerson | |
1973 | A Doll’s House | Nora Helmer | Joseph Losey | |
1976 | The Blue Bird | The Night | George Cukor | |
1977 | Fun with Dick and Jane | Jane Harper | Ted Kotcheff | |
1977 | Julia | Lillian Hellman | Fred Zinnemann | |
1978 | Coming Home | Sally Hyde | Hal Ashby | |
1978 | Comes a Horseman | Ella Connors | Alan J. Pakula | |
1978 | California Suite | Hannah Warren | Herbert Ross | |
1979 | The China Syndrome | Kimberly Wells | James Bridges | |
1979 | The Electric Horseman | Alice ‘Hallie’ Martin | Sydney Pollack | |
1980 | 9 to 5 | Judy Bernly | Colin Higgins | |
1981 | On Golden Pond | Chelsea Thayer Wayne | Mark Rydell | |
1981 | Rollover | Lee Winters | Alan J. Pakula | |
1985 | Agnes of God | Dr. Martha Livingston | Norman Jewison | |
1986 | The Morning After | Alex Sternbergen | Sidney Lumet | |
1989 | Old Gringo | Harriet Winslow | Luis Puenzo | |
1990 | Stanley & Iris | Iris Estelle King | Martin Ritt | |
2005 | Monster-in-Law | Viola Fields | Robert Luketic | |
2007 | Georgia Rule | Georgia Randall | Garry Marshall | |
2011 | All Together | Jeanne | Stéphane Robelin | |
2012 | Peace, Love & Misunderstanding | Grace | Bruce Beresford | |
2013 | The Butler | Nancy Reagan | Lee Daniels | |
2014 | Better Living Through Chemistry | Pharmacy Customer | David Postmentier, Geoff Moore | Participação |
2014 | This Is Where I Leave You | Hilary Altman | Shawn Levy | |
2015 | Youth | Brenda Morel | Paolo Sorrentino | |
2015 | Fathers and Daughters | Teddy Stanton | Gabriele Muccino | |
2017 | Our Souls at Night | Addie Moore | Ritesh Batra | |
2018 | Book Club | Vivian | Bill Holderman | |
2022 | Luck | The Dragon | Peggy Holmes | Em produção |
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