1966 Lee Marvin
Muitos actores desempenharam papéis em filmes de guerra, alguns cumpriram o serviço militar, poucos estiveram debaixo de fogo e muito poucos foram feridos em combate e condecorados com a Purple Heart. Provavelmente, sem este “emblema da coragem”, a 7ª Arte não teria Lee Marvin. Perguntaram-lhe se gostou de a receber. “Não. Porque tem de se ser ferido ou morto para isso.” Mas, se não frequentou nenhuma escola de arte dramática, como conseguiu tornar-se actor? “Acho que os Marines foram a minha grande escola. Porque eu estava completamente aterrorizado e não podia mostrar medo, dia após dia.”
Desde cedo, Lee Marvin mostrou sinais de uma rebeldia patológica e resistência à autoridade. Foi expulso de inúmeras escolas por mau comportamento. Num colégio para o qual os pais o enviaram, estava a varrer o chão, quando um colega fez troça dele e o insultou. “Se voltas a dizer isso sobre a minha mãe, juro que te atiro pela janela.” O provocador insistiu e Marvin atirou-o da janela de um 2º andar. O colega não sofreu ferimentos, mas o autor de tal acto foi rejeitado. Os pais, desesperados, mandaram-no para a Marinha. Foi expulso rapidamente por insubordinação, depois de insultar um almirante.
Quando rebentou a 2ª Guerra Mundial, aquele jovem, a quem os professores reconheciam inteligência, mas com o qual não sabiam lidar, seguiu os passos dos antepassados, especialmente o patriotismo do seu pai, que já participara na 1ª Grande Guerra. Não sabia o que fazer e ofereceu-se como voluntário. Aos 18 anos, Lee Marvin era incorporado nos Marines, o que mudaria a sua vida para sempre. O actor raramente falou da sua experiência, a não ser com outros veteranos, mas escreveu um diário, descrevendo aquilo por que passou.
Eram os uniformes que incomodavam Marvin, e não os homens. Via-os como armadilhas da autoridade que despiam os homens da sua individualidade. “Alistei-me nos Marines pela ‘uniformidade’ da camaradagem, não pela indumentária.”
Dois anos depois, 20 mil Marines, incluindo Lee Marvin, de 20 anos, entraram em barcos de borracha, sem saber se veriam outro amanhecer, numa praia remota do Pacífico.
AMADURECER VIOLENTO
“Apanhei a minha dose em Saipan, nas Marianas, a 18 de Junho de 1944. Na manhã do primeiro dia, desembarcámos em Yellow Beach Two, uma praia a Sul de um lugar chamado Challantanoa. Rastejámos até chegarmos ao matagal. Para lá dele, via-se campo aberto, milhares de paus com garrafas de Saqué lá enfiadas. Os japoneses usavam-nos como alvos da artilharia. Tinham a nossa tropa bem assinalada, como num tabuleiro de damas. Eles sabiam em que pontos estávamos e começaram a disparar. O fogo da artilharia era muito intenso e as bombas caíam com muita força.
Alcançámos uma grande trincheira, a cerca de 700 metros da costa. Sentimos um grande alívio naquele abrigo, até que eu reparei que as trincheiras à frente tinham buracos, e eram deles, não nossas. Foi quando abriram fogo sobre nós, e seguimos em frente, por acharmos que seria melhor do que para trás.”
“Quatro dias depois, tivemos de subir uma montanha chamada Tapotchau. Mandaram uma companhia e perderam muitos homens rapidamente. Os sobreviventes retiraram e mandaram a nossa. Eu era o ‘point man’ [o primeiro soldado a avançar, que reconhece o terreno e aniquila sentinelas, função que Marvin desempenhou várias vezes], por isso, fui à frente com um tipo chamado Mike Harrison.”
“Trepámos todos e, de repente, o Mike foi atingido, provavelmente nos pulmões, já que o sangue era cor-de-rosa. Eu não sabia bem o que fazer. Pus-lhe as mãos na ferida, tentando impedir a hemorragia, mas ele morreu na mesma. Comecei a disparar para todo o lado, o que é difícil, quando temos o dedo enfiado no peito de alguém. As metralhadoras disparavam à queima-roupa e estávamos num fogo cruzado, já que os nossos também atacavam por detrás.”
“Foi um massacre. Começámos com 247 homens e, 15 minutos depois, só restávamos 6. Há duas partes que podem ser vistas pelo inimigo quando estamos espalmados no chão – a cabeça e o rabo. Se erguemos uma, somos mortos. Se erguemos a outra, apanhamos um tiro no rabo. Eu apanhei um tiro no rabo.”
“Quando fui atingido, é interessante… o sujeito estava tão perto que eu quase sentia a vibração do cano da arma, mas não o conseguia ver no escuro. Primeiro, acertou no calcanhar de borracha da minha bota esquerda. A minha perna tremeu e eu não sabia se tinha sido atingido, por isso, levantei a cabeça, ele acertou em tudo o que eu tinha à frente e não consegui ver mais nada. Desorientei-me e ele acertou-me no rabo ou na espinha, ou onde quer que fosse. Só sei que ressaltei do solo e gritei, ‘Jesus Cristo, fui atingido’. E alguém respondeu, ‘cala-te, fomos todos atingidos!’ ‘Mas, sou eu, vocês não entendem?!’” Seguiu-se uma grande confusão. Contra-atacámos.”
“Sabem como são estas coisas. Não sabemos o nosso estado. Primeiro, não dói muito. Ficamos insensíveis do pescoço para baixo. Não sabemos em que zona é. Pode ser no coração, ou outra coisa qualquer. Começamos por apalpar os dedos, o tornozelo, a canela. Então, um dos tipos grita, ‘o Capitão Marvel foi atingido no rabo!’. Era a minha alcunha e isto soa cómico, mas eu achei que era bem mais sério. No dia seguinte, encontraram 27 ninhos de metralhadora em redor da nossa posição. Tentaram pôr-me ligaduras e disseram para me erguer, mas respondi que, com toda aquela merda a voar, não me erguia nem um centímetro. Comecei a rastejar para a retaguarda e encontrei uma data de tipos que conhecia, todos caídos em posições estranhas.”
“Acabei por chegar a uma grande árvore e achei que era um bom abrigo. Estava lá um soldado que me perguntou se queria água. Disse-lhe que sim. Ele bebeu um gole do cantil, passou-mo e, quando o guardava, foi alvejado e caiu-me em cima. Eu não conseguia movê-lo. Ele estava morto, mas continuava a fitar-me. E o pânico começou novamente a apoderar-se de mim.”
“O MUNDO EXPLODIU”
“Começavam a trazer outros feridos e um deles, Calello, fora atingido na parte de trás do crânio, o que o cegara. Ele gritava e tentavam tirá-lo dali, berrando pelos maqueiros. Finalmente, vieram e pegaram em Calello. Quando o punham na maca, um deles foi morto com um só tiro, o outro, atingido pelas costas, morreu também, e Calello foi alvejado na anca. Apanhou com três tiros enquanto o punham na maca e os seus berros não paravam. Um gajo passou a correr e pisou-me o rabo, mesmo em cima da ferida. Era um grande buraco, como soube mais tarde. Mas eu ainda estava vivo e tinha a minha .45 automática, caso fosse necessário ripostar.”
“Quando me puseram numa maca, pedi que não a usassem, já que o fogo de metralhadora varre ao nível da cintura, mas eles disseram, ‘vamos’. Quando chegámos à retaguarda, estava lá um batalhão inteiro a fumar, como se nada se tivesse passado. Levaram-me para a tenda médica e um médico perguntou-me se eu precisava de sangue. ‘Como raio hei-de saber, foda-se?!’, respondi.
Tinham lá dois grupos, os mortos de um lado e os passíveis de serem salvos, noutro. Estes fumavam cigarros, mas percebia-se que iam morrer em breve. Um sargento tinha um ‘M’ escrito na testa; significava que lhe tinham dado morfina, tal como me deram a mim. Ele ofereceu-me água, bebi um grande trago, e pareceu que o mundo explodia. A uns 130 metros, uma das posições japonesas que tínhamos capturado, foi atingida, olhei para cima e vi os Marines a voarem pelos ares, lentamente… muito lentamente.”
UM NEUTRÃO NO CÉREBRO
Marvin acabou por ser evacuado da ilha. “Lembro-me dos motores, das bombas, a morfina fazia efeito. Fui parar a um navio-hospital, o Solace [consolo]. Grande nome, não? A coisa seguinte que vi foi um par de sapatos engraxados. Era tão incongruente. O lugar estava muito iluminado, apesar do rugir dos morteiros. Depois, aparece um gajo que me pergunta se quero gelado. Drogado com morfina e com uma ferida no rabo, perguntam-me isto e, ainda por cima, ouvia-se o «Moonlight Serenade» a tocar num piano. Perguntei, ‘podem apagar as luzes?’ Não o fizeram logo, só pouco depois. Ainda se ouviam os tiros nas praias, a 100 metros.”
“Foi então que tudo me caiu em cima e comecei a chorar. Sim, chorava porque me sentia um cobarde, um desertor, acho eu. Conhecia alguns homens que estavam comigo no barco, mas não importava. Parecia que tinha largado a espingarda e fugira, deixando-os entregues àquilo. Depois, adormeci.”
Seguiram-se 13 meses de tratamento, já que Lee Marvin sofrera danos no nervo ciático. Teve muito tempo para pensar e concluiu que a vida é “cada homem por si mesmo. Não podemos baixar a guarda e a palavra mais inútil num hospital é ‘socorro’.” Sofria de pesadelos recorrentes, todas as noites, e acordava a suar.
Num dos hospitais, em Guadalcanal, alguém se aproximou dele e disse: “Como te chamas? Marvin?” “Atirou-me aquilo para cima da cama.”
“Deviam pôr aquelas Purple Hearts em latas de racção, já que quase todos que não fugiam se qualificavam. Não é nada de que valha a pena gabarmo-nos.”
Fisicamente, Lee Marvin recuperou, ficou com uma cicatriz e 40 dólares de pensão vitalícia, mas os danos psicológicos perdurariam. “Às vezes, as recordações atingem-me como se um neutrão explodisse no meu cérebro. Qualquer coisa as pode despoletar.” O orgulho de ter participado na Batalha de Saipan e os sentimentos de culpa misturavam-se na sua mente.
No hospital da Marinha, em Chelsea, Massachusetts, Lee foi finalmente desmobilizado. Disseram-lhe que tivera muita sorte, já que escapara à paralisia total por milímetros. Sentiu-se muito deprimido.
“Tinha saudades dos Marines, não da guerra e de tudo aquilo, mas da camaradagem. Passei por muito com aqueles tipos.”
UM OBJECTIVO DE VIDA
Lee não se conseguiu adaptar. Tentou um curso de dactilografia. Começou a beber, tinha dificuldades em comunicar. Com os progressos da psiquiatria, podemos hoje dizer que sofreu do Síndroma Pós-Traumático, mas, na altura, estas áreas não estavam exploradas, e Marvin deambulava por Chicago, sem saber o que fazer.
Desesperado, tentou alistar-se novamente nos Marines, mas tal foi-lhe recusado por um oficial compassivo, habituado a tal comportamento. Aparou jardins, limpava neve de entradas de residências, e saboreou pela primeira vez o gosto amargo do Sonho Americano. Um vizinho ofereceu-lhe o posto de aprendiz de canalizador. Foi chamado, um dia, para desentupir a sanita de um teatro, o Woodstock Little Theatre.
Terminado o serviço, Lee ficou a olhar para os actores, que ensaiavam uma peça. No palco, uma ruiva atraiu-lhe a atenção. O que aquelas pessoas faziam pareceu-lhe estranhamente familiar. Uma companhia de teatro. Era o mais próximo que conseguia imaginar do sentimento de camaradagem, trabalho árduo e a atitude “no bullshit” dos Marines. Nunca se saiu bem com a ruiva, mas a sua vida tinha agora um significado.
Veio do nada, desempenhou inumeráveis papéis de vilão. “Passamos 20 anos a tentar entrar nesta profissão, e outros 20 a tentar sair dela.” “Kavoom!” era a sua expressão peculiar, quando deambulava pelo set de qualquer filme, aborrecido pela monotonia.
Em The Killers (1964), o clássico de Don Siegel, esperava-se que o actor chegasse. Apareceu bêbedo, mas iam justamente filmar a cena em que ele morre. Siegel ponderou. “Acção.” E assim, nos últimos minutos da obra, Lee, num estado lastimoso, deixou para a posteridade momentos marcantes. “Lady, I don’t have the time…”, diz, antes de disparar, sair, tropeçar e cair. Siegel manteve tudo isto, ainda que estupefacto perante um desempenho brilhante de alguém totalmente alcoolizado.
“METADE DISTO PERTENCE A UM CAVALO…”
Quando foi nomeado para o Óscar, em 1965, puseram-no num lugar de coxia no teatro, como fazem aos nomeados. Estava duas filas à frente de Rod Steiger, outro potencial vencedor. Quando passou por ele, Lee disse-lhe, “sabes por que me puseram duas filas à tua frente? Porque, quando chamarem o teu nome, vou estender o pé e vais… cair… de… rabo… no… chão”. À medida que a cerimónia avançava, cada vez mais nervoso, ignorou o sinal “proibido fumar”, soprando o fumo para baixo da saia da sua acompanhante. Encontrava-se nesta actividade quando o seu nome foi chamado, “Lee Marvin, melhor actor por Cat Ballou”. O seu curto discurso de agradecimento, com a sua voz de baixo: “Metade disto pertence a um cavalo, algures no Vale…” Isto provocou bastante celeuma, já que ignorou o protocolo. “Queriam que dissesse o quê? Que agradecia ao papá e à mamã?”
Nas filmagens de The Professionals (1966), estava quase sempre embriagado, a ponto de o assistente de realização ter de intervir antes que um exasperado Burt Lancaster o atirasse de um penhasco. Mas apercebeu-se da insegurança de Claudia Cardinale com cavalos e ensinou-lhe vários truques, caminhando pacientemente com as rédeas na mão e sossegando a actriz. Mesmo quando não tinha cenas, observava de braços cruzados, atento ao desempenho da colega, pronto a ajudar.
Era generoso com os colegas, desencravava metralhadoras e espingardas nos ‘sets’, corrigia pormenores nos uniformes e armamento, recusava-se a entrar em filmes que, a seu ver, glorificassem a guerra. Recusou milhões pelo protagonismo em Patton. Mas foi violento e inesquecível em The Dirty Dozen (1967). Para sua surpresa, ganhou um disco de ouro pela interpretação de «Wand’rin’ Star».
Detestava Hollywood. Numa festa, já bêbedo e sem paciência, viu entrar uma senhora de 70 anos e gritou um comentário obsceno. Sean Connery, que a acompanhava, dirigiu-se a ele, de punhos cerrados. O realizador Robert Aldrich interveio, “por favor, Sean, bate-lhe em qualquer lado, mas não na cara, porque amanhã temos de filmar grandes planos”. Connery riu-se perante o absurdo da situação, enquanto Lee, com um sorriso ébrio, nem soube do que se livrara.
Em The Iceman Cometh (1973) contracenou com Jeff Bridges, que ponderava abandonar a carreira de actor. Contudo, ao assistir ao trabalho brilhante de Lee, o actor mais jovem, impressionado, decidiu que o cinema seria a sua vida. Na rodagem de Shout at the Devil (1976), Marvin interrompeu a sua abstinência e apareceu bêbedo no set. Mas apercebeu-se que, embora pudesse dar cabo do seu desempenho, não o podia fazer aos outros. Pediu desculpa aos actores e, tipicamente, a toda a equipa. Na estreia do filme, em Inglaterra, Roger Moore disse à imprensa, “adoro este cavalheiro. Graças a ele, desempenhei o meu melhor papel de sempre. Trabalhar com Lee Marvin traz ao de cima o melhor de nós”. A resposta de Lee, após um palavrão, olhando para o tecto: “Já não aguento mais coisas dessas!”
Quando filmava The Big Red One (1980), um filme de guerra do genial Samuel Fuller, olhou-se ao espelho e apercebeu-se das rugas que lhe sulcavam o rosto, o resultado de anos a abusar do álcool. Começou a beber cervejas como se fossem água, de manhã à noite.
Os generais que lhe surgiam no caminho, como conselheiros técnicos, eram olhados com raiva, repudiados e quase agredidos. “Que sabes tu da guerra, meu filho da puta?” Era este mesmo homem que nunca foi hostil para com as esposas nem os filhos, que sofreu tanto com um divórcio que se embebedava até à morte e, uma vez, foi levado a casa no tejadilho de uma carrinha, já que se opunha a ir ao lado do condutor, o realizador John Boorman. Este conduzia muito devagar, quando a polícia lhe deu sinal de paragem. “Já viu que tem Lee Marvin no tejadilho?” “Sim…” “Guie com cuidado, então.”
Embora não acreditasse que tal pudesse acontecer, o actor foi sepultado no Cemitério Nacional de Arlington, com honras militares. Na sua campa, lê-se apenas: “Lee Marvin, PFC [Private First Class] US Marine Corps, World War II, Feb. 19 1924 – Aug 29 1987.” Os Marines não o esqueceram.
Já um ícone do cinema, Marvin diria: “Honestamente, não peço mais do que aquilo que me aparece à frente nesta vida. Tive a sorte de estar presente quando o sol brilhava, a chuva caía e o peixe mordia. Desde que possa olhar para o oceano ou deitar-me e sentir-me quente à noite ao ouvir o vento uivar, não há nenhuma merda que me possa ferir.”
David Furtado
Marvin era um democrata que se opôs à Guerra do Vietnam. Endossou publicamente John F. Kennedy na eleição presidencial de 1960. Numa entrevista para a Playboy de 1969, Marvin disse que apoiava os direitos dos homossexuais .
Marvin casou-se com Betty Ebeling em Fevereiro de 1951 e juntos tiveram quatro filhos, Christopher Lamont (1952–2013), e três filhas: Courtenay Lee (n. 1954), Cynthia Louise (n. 1956) e Claudia Leslie (n. 1958-2012). Casados há 16 anos, divorciaram-se em 1967.
Marvin reuniu-se com a namorada do ensino médio, Pamela Feeley, após o divórcio. Casaram-se em Outubro de 1970. Ela teve quatro filhos de três casamentos anteriores; eles não tiveram filhos juntos e permaneceram casados até à morte em 1987.
Nasceu | Lamont Waltman Marvin Jr. 19 de Fevereiro de 1924 Nova York , EUA |
---|---|
Morreu | 29 de Agosto de 1987 (63 anos) Tucson Arizona , EUA |
Lugar de descanso | Cemitério Nacional de Arlington |
Educação | |
Ocupação | Actor |
Anos activos | 1948–1986 |
Partido politico | Democrático |
Cônjuge(s) |
|
Parceiro(s) | Michelle Triola (1965-1970) |
Crianças | 4 |
Em Dezembro de 1986, Marvin foi hospitalizado durante duas semanas por causa de uma condição relacionada à coccidioidomicose . Entrou em dificuldade respiratória e foi administrado esteróides para ajudar a respiração. Teve grandes rupturas intestinais como resultado e foi submetido a uma colectomia . Marvin morreu de ataque cardíaco em 29 de Agosto de 1987, aos 63 anos. Foi enterrado com honras militares no Cemitério Nacional de Arlington
Sem comentários:
Enviar um comentário