1992 Anthony Hopkins

 

1992 Anthony Hopkins

Anthony Hopkins: “Temos de continuar a rir desta farsa ridícula a que chamamos vida”

O maior actor vivo”, segundo Florian Zeller, que dirigiu em O Pai  “o mestre do subtexto, o mestre da ansiedade, o mestre da incerteza”. Quis trabalhar com o sentido lúdico e o sentimento de perigo que Anthony Hopkins liberta. “Faço isto há muito, sei alguns truques…”, ri-se o ator. Que adotou o absurdo como lema. “O nascermos é a grande blague”. Retrato com humor em primeiro plano e filosofia em fundo.

Helen Barlow 7 de Maio de 2021

Actor Anthony Hopkins, 3rd June 1991. (Photo by Brendan Monks/Mirrorpix/Getty Images)

Quando Steven Soderbergh e os seus colegas produtores da cerimónia dos Óscares, na semana passada, decidiram agendar o anúncio da categoria de melhor actor para o final do espectáculo — assumindo que o Óscar para melhor filme, que toda a gente já esperava que fosse parar a Nomadland, não teria impacto de grand finale —cometeram um erro. Estavam a assumir que o actor Chadwick Boseman seria um vencedor póstumo e isso daria ao encerramento a sua catarse emocional. Talvez até um discurso da viúva do actor… Mas, claro, foi Sir Anthony Hopkins que ganhou o Óscar, pelo seu desempenho em O Pai, esta semana nas salas portuguesas. E o actor de 83 anos não fez discurso de aceitação porque estava no seu País de Gales natal. A produção do show fora inflexível: os discursos de aceitação teriam de ser pronunciados em pessoa ou então num pólo oficialmente escolhido, o que seria difícil para o actor octogenário: teria de se ter deslocado a Londres, por exemplo, e ninguém, nem ele próprio, pensou que iria ganhar. Pelo menos este episódio confirma que os organizadores da cerimónia estão completamente no escuro no que se refere aos prémios da Academia…

Hopkins, veementemente homem com os pés no chão, não é, aliás, fã de prémios. Em 1992 esteve na cerimónia para receber o Óscar pela sua inesquecível prestação como charmoso canibal, Hannibal Lecter de seu nome (O Silêncio dos Inocentes), mas em 2012, no ano em que Hitchcock foi nomeado (interpretou a personagem do realizador e Helen Mirren a da sua mulher, Alma Reville), deu mesmo voz por uma campanha anti-prémios. Há semanas estava a pintar no País de Gales quando recebeu a notícia que recebera um BAFTA, os prémios da indústria britânica de cinema. Não ligou nenhuma ao barulho de entusiasmo que ouviu: eram os seus amigos, num quarto de hotel ao lado do seu, que o festejavam, e ele achou que estavam a ver pela televisão um jogo de futebol…

O melhor lugar para encontrar os discursos de aceitação de Hopkins? Nas redes sociais. “Não estava à espera deste prémio”, admitiu na manhã seguinte através do seu Instagram, vestido de forma casual, as colinas verdes do campo galês desenrolando-se atrás, agradecendo ao argumentista-realizador Florian Zeller e à Academia de Hollywood. “Sinto-me muito privilegiado e honrado”. E homenageou Boseman, “que nos foi tirado demasiado cedo”.

Adoptou o absurdo como lema. “O nascermos é a grande blague”. Nestas páginas, retrato com humor em primeiro plano e com filosofia em fundo

Perigo e sentido lúdico

Florian Zeller, 41 anos, que durante a cerimónia aceitara o Óscar de melhor argumento em Paris (o seu co-argumentista, Sir Christopher Hampton, estava em Londres), dedicara a vitória a Hopkins, enfatizando a “energia vital e a elegância” do actor. “Para mim ele é o maior — o maior actor vivo. A simples ideia de poder trabalhar com ele era um sonho. Sei que não era fácil de concretizar porque sou francês e ele é Anthony Hopkins. Proporcionou-me a maior experiência da minha vida.”

“Nascermos é a grande blague. Vivemos e depois morremos. Mel Blanc, o tipo que fez Bugs Bunny, disse, ‘That’s all folks!’ Foi o seu epitáfio. Vivemos, coleccionamos coisas, pensamos que somos importantes e no fim tornamo-nos crianças outra vez”
Anthony Hopkins

Em Dezembro, quando O Pai abriu o Festival de Cinema do Cairo, Zeller dizia-nos que estava preparado para fazer um filme em inglês a partir da sua peça de 2012 se Hopkins interpretasse a personagem deste pai invadido pela demência. “Estava preparado para esperar três anos se fosse necessário.” Nos palcos franceses Robert Hirsch ganhou o prémio Molière em 2014 quando interpretou a personagem. Kenneth Cranham recebeu o Olivier Award no West End londrino no mesmo ano. Frank Langella, na Broadway em 2016, recebeu o Tony.

“Lembro-me de os meus amigos se rirem quando eu falava do meu desejo de trabalhar com Anthony, porque sou francês, esta é a minha primeira longa-metragem e ele é Sir Anthony Hopkins. Mas sabe, sempre que alguém diz que algo não é possível, isso significa que potencialmente é possível. Decidi seguir os meus instintos e mandei o argumento aos agentes de Anthony. E um dia eles telefonaram-me a dizer que ele queria encontrar-se comigo. Voei para Los Angeles e foi assim que tudo começou”.

Anthony (Hopkins) debate-se com a perda de memória e com a dependência da filha (Olivia Colman) confundindo as pessoas à volta

Anthony, a personagem de Hopkins (para o filme Zeller deu esse nome à personagem para homenagear o seu actor) debate-se com a perda de memória e com a dependência da filha (Olivia Colman) confundindo as pessoas à volta. O instinto de Hopkins impressionou Zeller. “Há um sentimento de perigo e também um sentido lúdico que Hopkins traz ao papel. Ele é o mestre do subtexto, o mestre da ansiedade, o mestre da incerteza e eu quis usar tudo isso.” E ainda a voz melíflua…

Hopkins dá uma gargalhada: “Faço isto há muito tempo, por isso sei alguns truques. Torna-se uma segunda natureza, de certa maneira é mais senso comum do que outra coisa. Agora que tenho 83 anos não penso demasiado nas coisas. Não penso que sofra de demência mas também tento não pensar demasiado nisso: decoro os diálogos, apareço e interpreto. E quando se tem uma grande actriz como Olivia ao nosso lado, e um realizador maravilhoso, e um óptimo argumento, isso é o mais importante”.

“A minha primeira cena com Olivia foi muito fácil. É um velho de mau feitio que não quer ser importunado. ‘Deixa-me! Não preciso de ajuda!’ Sei fazer isso porque sou um ser humano. Às vezes estamos apenas a interpretar uma versão de nós próprios.”

That’s all folks

Hopkins é defensor de um estilo de interpretação natural(ista). “Spencer Tracy uma vez perguntou a Laurence Olivier, que ele tinha visto no palco em Ricardo III coberto de maquilhagem para se transfigurar na personagem: ‘Larry, quem é que tu pensas que eles pensam que tu és? Para quê tanta maquilhagem? Eles sabem quem tu és. Tu és Laurence Olivier’.”

Anthony Hopkins and Jodie Foster during 64th Annual Academy Awards at Dorothy Chandler Pavilion in Los Angeles, California, United States. (Photo by Ron Galella, Ltd./Ron Galella Collection via Getty Images)

É importante fazer aqui um parêntesis. Se Hopkins foi considerado um dos maiores dos palcos britânicos, dotado de uma energia que alguns consideraram sobre-humana e que lhe permitiu, por exemplo, nos anos 80, ensaiar simultaneamente King Lear Antony and Cleopatra (com Judi Dench), isso deve-o a Olivier, que nos anos 60 aceitou o novato no seu National Theatre de Londres. Em 1967, uma apendicite colocou Oliver fora do ringue e foi Hopkins até que substituiu o seu mentor em A Dança da Morte de Strindberg. Eis o que Oliver escreveu no seu diário: o “novo jovem actor excepcionalmente prometedor seguiu em frente com a personagem de Edgar como um gato com um rato entre os dentes”. Não estava obviamente a antecipar o Hannibal…

Hopkins vestiria, então, uma autoridade que é muito característica dos palcos britânicos, tendo sido simultaneamente o iconoclasta, o provocador de uma tradição. O “academismo” britânico e o seu sistema de classes não iam bem com a sua teimosia e em 1973, quando fazia Macbeth no National, subiu ao palco bêbedo e entrou numa espiral de improvisação que fez a peça durar mais uma hora. Depois foi-se embora. Olivier fartou-se. “Não quero ver esse merdas outra vez.” Hopkins também não e nessa altura não quis ver o teatro de novo. O cinema era mais rápido e ganhava-se mais dinheiro. Escolheu viver e trabalhar na América.

Tudo isto veio a propósito do estilo de interpretação que provoca a cartilha do teatro britânico e até do Método… Com O Pai Hopkins queria sobretudo que o seu retrato da personagem tivesse impacto emocional. “É na verdade a tragédia humana, a comédia e a tragédia humanas que nos afligem. O nascermos é a grande blague. Vivemos e depois morremos. Mel Blanc, o tipo que fez Bugs Bunny, disse, ‘That’s all folks!’ Foi o seu epitáfio. Vivemos, coleccionamos coisas, pensamos que somos importantes e no fim tornamo-nos crianças outra vez”.

Uma espécie de thriller

O Pai é uma história pessoal para Zeller. “Fui criado pela minha avó, que foi uma mãe para mim, e ela começou a sofrer de demência quando eu tinha 15 anos. Não tinha a certeza que os espectadores quisessem partilhar uma viagem desse tipo. Quando estreei a peça em França foi com surpresa e emoção que descobri que a resposta dos espectadores era muito poderosa e que foi sempre assim nos diferentes países. As pessoas vinham ter connosco depois de cada representação para partilharem as suas histórias. Percebi que havia algo de catártico nisso. Penso que a arte existe para que sintamos que fazemos parte de algo maior do que nós e que podemos partilhar coisas com outras pessoas. Fazemos todos parte desta humanidade, uma humanidade dolorosa, é claro”.

Florian Zeller prepara-se para realizar a sua segunda longa, The Son, com Laura Dern e Hugh Jackman, que forma com O Pai uma trilogia teatral que inclui The Mother, que Isabelle Huppert interpretou nos palcos SEAN GLEASON

Hampton foi importante para revelar O Pai ao mundo como peça. E agora como filme. “Fui ver a peça em Paris e fiquei estarrecido”, recorda. “Florian estava por lá. Disse-lhe: ‘Olha, gostava de traduzir a peça e fazê-la em Londres.” Hampton foi responsável por conseguir que Hopkins entrasse para o projecto. “Falámos ambos em Anthony desde muito cedo, tínhamos a certeza que ele seria óptimo. Eu tinha trabalhado com ele em A Casa das Bonecas [em 1973 Hampton foi argumentista do filme de Patrick Garland, adaptando Ibsen] e em The Good Father [1985, argumento para o filme de Mike Newell]. Conheço-o há cerca de 50 anos. Mandei-lhe o argumento, ele sabia quem eu era.” Foi também Hampton a sugerir Olivia Colman, que está nos nossos corações desde The Crown e que venceu o Óscar de melhor actriz por A Favorita. Mas é a escrita que torna O Pai especial.

“Quis manter as coisas simples”, Hampton nota, “e Florian tinha a certeza que não queria ceder à tentação de fazer coisas elaboradas. Ele quis manter as coisas muito cerradas e focadas. É um colaborador ideal.”

Numa cena, um miúdo (na verdade, o filho de Zeller) está a brincar na rua e Anthony olha pela janela. É um momento comovente porque Anthony está fechado em casa.

“Quando se começa a adaptar uma peça ao cinema, a primeira coisa que nos dizem é que temos de escrever novas cenas, de exteriores, para criar algo mais cinematográfico”, diz Zeller. “Isso é um bocado óbvio e era algo que eu não queria fazer. Quis permanecer dentro do apartamento para que o espaço fosse um espaço mental. Não há exteriores, a não ser quando Anthony olha através da janela. Precisava disso assim porque queria que Anthony se sentisse ligado à infância, à sua inocência, e ao mesmo tempo se sentisse confinado ao seu apartamento enquanto a vida prossegue lá fora sem ele. Quis sublinhar a solidão, mas ao mesmo tempo ele como doce memória de si próprio.”

Actor Anthony Hopkins, 3rd June 1991. (Photo by Brendan Monks/Mirrorpix/Getty Images)

O Pai torna-se uma espécie de thriller.

“Penso que os espectadores são inteligentes e não queria que ao fim de cinco minutos dissessem: ‘Ok, percebi, estamos na cabeça dele, isto é a demência’”, continua Zeller. “Queria que se sentissem num labirinto, tentando decifrá-lo. É mais do que uma história; é uma hipótese de experimentar o que significa perder as referências. E é por isso que o filme começa quase como se fosse um thriller. Sente-se o perigo e a incerteza que Anthony pode trazer. Ele tem 83 anos e ainda é um artista capaz de se colocar numa posição de risco, algo que é raro”.

Hopkins tinha adaptado uma persona diabólica como Lecter, ao lado de Jodie Foster, em O Silêncio dos Inocentes, de que tem uma recordação prazeirosa. O filme de Jonathan Demme foi o que o impôs à generalidade do público internacional — sim porque, por exemplo, antes disso poucos nomearão de cor interpretações do actor, como o médico de O Homem Elefante, de David Lynch (1980). Hopkins compara aliás Foster com Colman. “Foi maravilhoso, foi exactamente o mesmo tipo de experiência. Jodie às vezes vinha para tomar um café ou almoçarmos juntos, mesmo se no set havia sempre uma parede de vidro entre nós. Eu dizia-lhe: ‘Que forma esquisita de ganhar a vida!’ Mas é isso ser actor: não é nenhum trabalho de génio. Não é uma coisa altamente intelectual. Há pessoas que querem levar as coisas para esse campo, mas não, não é nada disso. Lembro-me que havia uma actriz maravilhosa, Edith Evans, já desaparecida. Era muito, muito idosa. Estava a fazer uma peça de Shakespeare, acho que era Coreolano, e o encenador decidiu ter uma grande conversa e sessão de improvisação de cenas. Estavam todos sentados no auditório à espera que a peça continuasse e Edith Evans disse: “Por favor, Sr. Encenador, podemos voltar aos ensaios? É que não tenho muito mais tempo para viver…”

Como é que Hopkins olha para trás, que sentido dá ao fio das suas memórias? “Depois de O Pai fui para Inglaterra passar algum tempo. Olho para trás e não sei como cheguei ali. O meu passado parece um sonho. Não consigo descrutiná-lo. Não consigo sentir-me responsável por aquilo que consegui. Não sei por que me tornei actor. Não tenho ideia. Quando olho para trás, apenas sei que a minha mãe e o meu pai desapareceram e tudo o que tenho deles é uma memória.”

Por isso é importante, diz, manter o sentido de humor e fazer com que as pessoas à volta se riam. “De outra forma, qual o sentido disto? Temos de continuar a rir desta farsa ridícula a que chamamos vida e desta pandemia. Mantenho sempre o meu sentido de humor activo. O meu sentido do absurdo. A vida é absurda. É ridícula. Levamos tudo demasiado a sério. Tentei cultivar a arte da indiferença. Não falo em frieza mas em olhar para as coisas que pensava serem muito importantes e entender que não são tão importantes assim porque vamos todos morrer. E essa é a grande e negra piada. Para citar T.S. Eliot [de The Love Song of J Alfred Prufrock and Other poems], ‘I have seen the moment of my greatness flicker, and I have seen the eternal Footman hold my coat, and snicker, and in short, I was afraid.’ É maravilhosa a eloquência de poetas como Eliot e Dylan Thomas.” É, sim. Nas vésperas da cerimónia dos Óscares Anthony Hopkins fez um post no Instagram a partir do túmulo do seu pai em Gales. “Richard Hopkins, meu amado pai, descansando na paz eterna … Do Not Go Gentle Into That Good Night — Dylan Thomas.”

Não é que esteja pronto para se desenvencilhar do seu fardo humano. Mantém-se em forma, pinta e toca piano e diz-se delirantemente feliz com a terceira mulher, Stella Arroyave, 18 anos mais nova, o amor da sua vida. “A minha mulher é maravilhosa, estamos muito bem juntos. Há muito humor na nossa relação, faço-a rir, ela acha-me engraçado. Ela é muito boa a conseguir que eu coma bem.”

Ao todo, foi nomeado ao Óscar seis vezes, o que inclui Os Despojos do Dia, da dupla Merchant/Ivory, em 1994, o seu Nixon para Oliver Stone, em 1996, e na categoria de actor secundário, o ano passado, o Papa Bento XVI em Dois Papas, e em 1998 Amistad. Claramente a sua carreira goza um momento de retoma. O ex-agitador e alcoólico — sóbrio desde 1975—controlou a sua vida e saúde.

“Os últimos seis anos foram verdadeiramente extraordinários”, admite. “Fiz The Dresser com Ian McKellen e King Lear e ambos os filmes [para televisão] com um grande realizador, Richard Eyre, e com casts espantosos. Fiz Dois Papas com Jonathan Pryce e depois apareceu O Pai com Florian. Olhando para trás só posso admitir que sou o tipo mais sortudo do mundo.”

O Pai foi um processo feliz, revela. “Foi confinado e delimitado no tempo, e quando é assim fazemos para nos divertirmos e para sermos o melhor possível. Não queria que houvesse fins-de-semana porque estava sempre pronto para me levantar e trabalhar.”

Zeller, que se prepara para realizar a sua segunda longa, The Son, com Laura Dern e Hugh Jackman (com O Pai, uma trilogia teatral que inclui The Mother, que Isabelle Huppert interpretou nos palcos), nota: “Éramos poucas pessoas num espaço pequeno. Parecíamos crianças, todos os dias tentando que cada cena funcionasse de forma pura, feliz, mas focada. Sinto-me feliz por as pessoas se emocionarem com a performance de Anthony. Nós tambném nos emocionámos durante a rodagem, especialmente na cena final. De início tivemos alguma dificuldade em conseguir que ela funcionasse. Mas subitamente, depois de termos falado, algo apareceu nele. Fez algo de tão espantoso e poderoso que, garanto-lhe, todas as pessoas no set desataram a chorar. Era óbvio que estávamos exactamente onde era suposto estarmos, sem que ele tivesse sentido necessidade de falar, falar, falar sobre a cena. Ele não precisa de falar muito sobre a personagem. Eu disse ‘corta’, corri para ele a abracei-o. Ele também estava a chorar.”

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Anthony Hopkins & Ciaran Madden 1986

Anthony Hopkins

Anthony Hopkins and Alec Baldwin.

Anthony Hopkins and Angelina Jolie.

Anthony Hopkins

Anthony Hopkins and Ben Mendelsohn in Spotswood (1992).

Anthony Hopkins and Billy Ceyda’yla at the 64th Academy Awards, 1992.

Anthony Hopkins

Anthony Hopkins and Chris Rock.

Anthony Hopkins and Colin Farrell.

Anthony Hopkins

LONDON – FEBRUARY 10: Actors Daniel Day-Lewis (L) and Sir Anthony Hopkins speak at The Orange British Academy Film Awards (BAFTAs) at the Royal Opera House on February 10, 2008 in London, England. (Photo by Dave Hogan/Getty Images)

Anthony Hopkins and Dennis Hopper.

Anthony Hopkins

Anthony Hopkins and Diana Rigg. Both will be staring in Macbeth in the new National Theatre production. Diana Rigg will play Lady Macbeth and Anthony Hopkins will play Macbeth, it will be directed by Michael Blakemore, 19th September 1972. (Photo by Ron Burton/Mirrorpix/Getty Images)

Anthony Hopkins and Don Rickles.

Anthony Hopkins

Anthony Hopkins and Emilio Estevez on set of Bobby (2006)

Anthony Hopkins and Emily Blunt.

Anthony Hopkins

Anthony Hopkins and Diana Rigg.

Anthony Hopkins and Emma Thompson.

Anthony Hopkins

Anthony Hopkins and Gary Oldman.

LAS VEGAS, NV – MARCH 28: Actors George Clooney (L) and Anthony Hopkins at CinemaCon 2017 Paramount Pictures Presentation Highlighting Its Summer of 2017 and Beyond at The Colosseum at Caesars Palace during CinemaCon, the official convention of the National Association of Theatre Owners, on March 28, 2017 in Las Vegas, Nevada. (Photo by Todd Williamson/Getty Images for CinemaCon)

Welsh film, stage, and television actor Anthony Hopkins, circa 1994. (Photo by John Stoddart/Popperfoto via Getty Images)

Anthony Hopkins and Goldie Hawn in The Girl from Petrovka 1974.

Anthony Hopkins and Jonathan Pryce in The Two Popes (2019).

Anthony Hopkins

Anthony Hopkins and Mark Wahlberg.

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Sir Philip Anthony Hopkins CBE (nascido em 31 de dezembro de 1937) é um ator, diretor e produtor de cinema galês. Recebeu muitos prémios , incluindo dois Oscars , quatro BAFTAs , dois Emmys , o Prémio Cecil B. DeMille e um Prémio da Academia Britânica de Televisão . Em 1993, ele foi nomeado cavaleiro pela Rainha Elizabeth II por seus serviços às artes. Hopkins recebeu uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood em 2003 e o BAFTA Fellowship pelo conjunto da obra da British Academy of Film and Television Arts em 2008.

Depois de se formar no Royal Welsh College of Music & Drama em 1957, Hopkins estudou na Royal Academy of Dramatic Art em Londres e foi então localizado por Laurence Olivier, que o convidou a ingressar no Royal National Theatre em 1965. Rei Lear , a peça de Shakespeare favorita . Sua última peça de teatro foi uma produção do West End de M. Butterfly em 1989.

Em 1968, Hopkins alcançou reconhecimento no cinema, interpretando Richard the Lionheart em O Leão no Inverno . Em meados da década de 1970, Richard Attenborough , que dirigiu cinco filmes de Hopkins, o chamou de “o maior ator de sua geração”. Em 1991, ele interpretou Hannibal Lecter no filme de terror psicológico O Silêncio dos Inocentes , ganhando o Oscar de Melhor Ator. Voltou  ao papel na sua sequência Hannibal e a prequela Red Dragon . Outros filmes notáveis ​​incluem The Elephant Man (1980), 84 Charing CrossRoad (1987), Howards End (1992),Drácula de Bram Stoker (1992), Shadowlands (1993), Legends of the Fall (1994), Meet Joe Black (1998), The Mask of Zorro (1998), Thor (2011), Thor: The Dark World (2013), Transformers : The Last Knight (2017) e Thor: Ragnarok (2017).  Recebeu mais quatroindicações ao Oscar por Os Restos do Dia (1993),  Nixon (1995), Amistad (1997) e Os Dois Papas (2019) antes de ganhar um quarto BAFTA e um segundo Oscar de Melhor Atorpor sua interpretação de um homem idoso com diagnóstico de demência em O Pai (2020), tornando  se o mais velho vencedor do Oscar de Melhor Ator até hoje. 

Desde a estreia na televisão com a BBC em 1967, Hopkins continuou a aparecer na televisão. Em 1973, ele recebeu o British Academy Television Award de Melhor Ator por sua atuação em Guerra e Paz . Em 2015, ele estrelou o filme da BBC The Dresser ao lado de Ian McKellen . Em 2018, ele estrelou King Lear ao lado de Emma Thompson . [5] Em 2016 e 2018, ele estrelou a série de televisão da HBO Westworld , pela qual recebeu uma indicação ao Primetime Emmy Award .

Anthony Hopkins

(L-R) Actors Anthony Hopkins and Morgan Freeman at film premiere of their Amistad. (Photo by Dave Allocca/DMI/The LIFE Picture Collection via Getty Images)

Anthony Hopkins

Anthony Hopkins and Naomi Campbell.

Anthony Hopkins

Anthony Hopkins

Anthony Hopkins and Nick Nolte.

Anthony Hopkins

Anthony Hopkins

Anthony Hopkins and Olivia Colman.

Anthony Hopkins

Anthony Hopkins

Anthony Hopkins and Oprah.

THE TONIGHT SHOW STARRING JOHNNY CARSON — Pictured: (l-r) Actor Anthony Hopkins during an interview with guest host Jay Leno on March 19, 1991 — (Photo by: Alice S. Hall/NBCU Photo Bank/NBCUniversal via Getty Images via Getty Images)

Anthony Hopkins

Anthony Hopkins and Robert Downey Jr.

Anthony Hopkins

Anthony Hopkins

Stella Arroyave, Anthony Hopkins, Danielle Spencer and Russell Crowe (Photo by J. Vespa/WireImage)

Anthony Hopkins

Anthony Hopkins

Anthony Hopkins and Shirley MacLaine in A Change of Seasons (1980).

PARK CITY, IL – JANUARY 17: Actor Anthony Hopkins is photographed on January 17, 2007 in Park City, Illinois. (Photo by CS Media/Contour by Getty Images)

Anthony Hopkins and Tom Hiddleston.

Anthony Hopkins

Anthony Hopkins

Anthony Hopkins with Angie Dickinson and Mel Gibson, on the set of The Bounty, 1983.

Anthony Hopkins

Anthony Hopkins

Anthony Hopkins, Emma Thompson and Helena Bonham Carter in Howards End (1992).

Anthony Hopkins

THE TONIGHT SHOW WITH JAY LENO — Episode 326 — Pictured: (l-r) Actor Anthony Hopkins during an interview with host Jay Leno on October 25, 1993 — (Photo by: Margaret Norton/NBCU Photo Bank/NBCUniversal via Getty Images via Getty Images)

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Magic (1978).

Anthony Hopkins

Ralph Fiennes, Theresa Russell, Sir Anthony Hopkins, Helen Schlesinger and Lynda La Plante pictured by Peter Orme at the presentation of new drama productions for the BBC network (1993).

Anthony Hopkins

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Anthony Hopkins and Ian McKellen

Filmes

A Flea in Her Ear1967Etienne PlucheuxFilme para a televisão
The White BusBrechtianCurta
The Lion in Winter1968Ricardo Coração de LeãoIndicação – BAFTA Award de Melhor Ator Coadjuvante
The Looking Glass War1969John Avery
HamletRei Claúdio
Department SGreg HallidaySérie de televisão
The Great Inimitable Mr. Dickens1970Charles DickensFilme para a televisão
Hearts and FlowersBobIndicação – BAFTA Television Award de Melhor Ator
When Eight Bells Toll1971Philip Calvert
Young Winston1972David Lloyd George
War and PeacePierre BezukhovMinissérie
BAFTA Television Award de Melhor Ator
A Doll’s HouseTorvald Helmer
The Girl from Petrovka1974Kostya
QB VIIDr. Adam KelnoMinissérie
JuggernautJohn McCleod
All Creatures Great and SmallSiegfried FarnonFilme para a televisão
The Childhood FriendAlexander Tashkov
Dark Victory1976Dr. Michael GrantFilme para a televisão
The Lindbergh Kidnapping CaseBruno Hauptmann
Victory at EntebbeYitzhak Rabin
A Bridge Too Far1977Tenente Coronel John D. Frost
Audrey RoseElliot HooverIndicação – Saturn Award de Melhor Ator
Magic1978Charles “Corky” WithersIndicação – BAFTA Award de Melhor Ator
Indicação – Golden Globe Award de Melhor Ator – Filme Dramático
International VelvetCapitão Johnson
Mayflower: The Pilgrims’ Adventure1979Capitão JonesFilme para a televisão
The Elephant Man1980Sir Frederick Treves
A Change of SeasonsAdam Evans
The Bunker1981Adolf HitlerFilme para a televisão
Peter and PaulPaulo de Tarso
OthelloOtelo
The Hunchback of Notre Dame1982Quasimodo
A Married Man1983John StricklandFilme para a televisão
The Bounty1984Tenente William Bligh
Hollywood Wives1985Neil GrayFilme para a televisão
Arch of TriumphDr. Ravic
Guilty ConscienceArthur Jamison
Mussolini and IConde Galeazzo Ciano
The Good FatherBill Hooper
84 Charing Cross Road1987Frank DoelPrêmio de Melhor Ator do Festival de Moscou
The Dawning1988Angus Barrie
Across the LakeDonald CampbellFilme para a televisão
A Chorus of DisapprovalDafydd Ap Llewellyn
The Tenth ManJean Louis ChavelIndicação – Globo de Ouro de melhor ator em minissérie ou filme para televisão
Great Expectations1989Abel MagwitchMinissérie
Indicação – Emmy do Primetime de Melhor Ator Coadjuvante – Minissérie ou Filme para a televisão
Desperate Hours1990Tim Comell
The Silence of the Lambs1991Dr. Hannibal LecterOscar de Melhor Ator
BAFTA Award de Melhor Ator
Prêmio da Sociedade de Críticos de Cinema de Boston para Melhor Ator Coadjuvante
Prêmio da Associação de Críticos de Cinema de Chicago para Melhor Ator
Prêmio da Associação de Críticos de Cinema de Dallas-Forth Worth para Melhor Ator
Prêmio do Círculo de Críticos de Cinema de Kansas City para Melhor Ator
National Board of Review de Melhor Ator Coadjuvante
Prêmio do Círculo de Críticos de Cinema de Nova York para Melhor Ator
Prêmio Sant Jordi de Melhor Ator Estrangeiro
Saturn Award de Melhor Ator
Indicação – Golden Globe Award de Melhor Ator – Filme Dramático
Indicação – Prêmio do Círculo de Críticos de Cinema de Londres para Melhor Ator
One Man’s WarJoelFilme para a televisão
Freejack1992Ian McCandless
SpotswoodErrol Wallace
Howards EndHenry J. Wilcox
DraculaProfessor Abraham Van HelsingIndicação – Saturn Award de Melhor Ator Coadjuvante
ChaplinGeorge Hayden
The Trial1993O Padre
The InnocentBob Glass
The Remains of the DayJames StevensDavid di Donatello de Melhor Ator
Prêmio do Círculo de Críticos de Cinema de Kansas City para Melhor Ator
Prêmio do Círculo de Críticos de Cinema de Londres para Melhor Ator
Prêmio da Associação de Críticos de Cinema de Los Angeles para Melhor Ator (também por Shadowlands)
National Board of Review de Melhor Ator Coadjuvante (também por Shadowlands)
Prêmio da Associação de Críticos do Sul para Melhor Ator (também por Shadowlands)
Indicação – Oscar de Melhor Ator
Indicação – BAFTA Award de Melhor Ator
Indicação – Golden Globe Award de Melhor Ator – Filme Dramático
ShadowlandsC. S. LewisBAFTA Award de Melhor Ator
Prêmio da Associação de Críticos de Cinema de Los Angeles para Melhor Ator (também por The Remains of the Day)
National Board of Review de Melhor Ator Coadjuvante (também por The Remains of the Day)
Prêmio da Associação de Críticos do Sul para Melhor Ator (também por The Remains of the Day)
The Road to Wellville1994Dr. John Harvey Kellogg
Legends of the FallCoronel William Ludlow
Nixon1995Richard NixonIndicação – Oscar de Melhor Ator
Indicação – Golden Globe Award de Melhor Ator – Filme Dramático
Indicação – Screen Actors Guild Award de Melhor Performance por um Ator em Papel Principal
Indicação – Screen Actors Guild Award para Melhor Performance de um Elenco em um Filme
August1996Ieuan DaviesTambém dirigiu e compôs a trilha sonora
Surviving PicassoPablo Picasso
The Edge1997Charles Morse
AmistadJohn Quincy AdamsBroadcast Film Critics Association de Melhor Ator Coadjuvante
Indicação – Oscar de Melhor Ator Coadjuvante
Indicação – Golden Globe Award de Melhor Ator Coadjuvante
Indicação – Prêmio da Sociedade de Críticos de Cinema Online para Melhor Ator Coadjuvante
Indicação – Screen Actors Guild Award para Melhor Performance por um Ator em Papel Secundário
The Mask of Zorro1998Don Diego de la Vega/Zorro
Meet Joe BlackWilliam ParrishIndicação – Saturn Award de Melhor Ator
Instinct1999Ethan Powell
TitusTito AndrônicoIndicação – Prêmio do Círculo de Críticos de Cinema de Londres para Melhor Ator Britânico do Ano
Mission: Impossible II2000Comandante da Missão SwanbeckNão creditado
How the Grinch Stole ChristmasNarradorVoz
Hannibal2001Dr. Hannibal LecterIndicação – Saturn Award de Melhor Ator
Hearts in AtlantisTed Brautigan
Bad Company2002Oficial Oakes
Red DragonDr. Hannibal Lecter
The Human Stain2003Coleman SilkPrêmio de Melhor Ator do Festival de Hollywood
Alexander2004Ptolomeu I Sóter
Proof2005Robert
The World’s Fastest IndianBurt MunroNew Zealand Screen Award de Melhor Ator
Bobby2006JohnPrêmio de Melhor Elenco do Festival de Hollywood
Indicação – Screen Actors Guild Award para Melhor Performance de um Elenco em um Filme
All the King’s MenJuiz Irwin
Shortcut to Happiness2007Daniel WebsterFilme para a televisão
SlipstreamFelix Bonhoeffer
FractureTheodore “Ted” Crawford
BeowulfHroðgar
The City of Your Final DestinationAdam
Where I Stand:
The Hank Greenspun Story
2008Hank Greenspun
The Wolfman2010Sir John Talbot
You Will Meet a Tall Dark StrangerAlfie Shepridge
The Rite2011Padre Lucas
ThorOdin
3602012John
Hitchcock2013Alfred HitchcockPrêmio melhor cena St. Louis Gateway Film Critics Association
Indicação – St. Louis Gateway Film Critics Association para melhor ator
Thor: The Dark WorldOdin
Noah2014Matusalém
Kidnapping Freddy HeinekenFreddy Heineken
Presságios de Um Crime2015John Clancy
Go With MeLester
The DreeserSirFilme para a televisão
Misconduct2016Arthur Denning
CollideHagen Kahl
WestworldDr. FordIndicado ao Emmy do Primetime de Melhor Ator em série dramática – 2017
Transformers: O Último Cavaleiro2017Sir Edmund Burton
Thor: Ragnarok2017Odin
King Lear2018King Lear
The Two Popes2019Papa Bento XVIIndicação – Oscar de Melhor Ator Coadjuvante
Indicação – Globo de Ouro de melhor ator coadjuvante em cinema
Indicação – Critics’ Choice Award de melhor ator coadjuvante
The Father2020AnthonyOscar de Melhor Ator
Elyse2020Dr. Philip Lewis

Anthony Hopkins

THE TONIGHT SHOW WITH JAY LENO — Episode 3343 — Pictured: (l-r) Actor Anthony Hopkins during an interview with host Jay Leno on April 9, 2007 — (Photo by: Paul Drinkwater/NBCU Photo Bank/NBCUniversal via Getty Images via Getty Images)

Anthony Hopkins

Anthony Hopkins

Anthony Hopkins

Anthony Hopkins

Anthony Hopkins

estrela de Hopkins (mais próxima) na Calçada da Fama de Hollywood

Am 31. Dezember 1997 feiert der britische Schauspieler Sir Anthony Hopkins (in der Rolle des hochintelligenten Psychopathen Dr. Hannibal Lecter mit Jodie Foster im Film “Das Schweigen der Lämmer”, 1990) seinen 60. Geburtstag. Den Durchbruch zu internationalem Starruhm schaffte der vielseitige Theater- und Filmdarsteller mit dem Thriller “Das Schweigen der Lämmer”, der fünf Oscars erhielt. Es folgte ein Kinoerfolg nach dem anderen: “Bram Stroker´s Dracula” (1992), “Howards End” (1992), “Legenden der Leidenschaft” (1994) und “Mein Mann Picasso” (1997). Höchste Auszeichnung für den Star: Queen Elizabeth II. erhob Hopkins 1992 in den Adelsstand. 1996 lernte er bei den Anonymen Alkoholikern, wo er seit 20 Jahren Mitglied ist, seine neue Freundin Joyce Ingalls kennen.

Anthony Hopkins.

Anthony Hopkins.

THE TONIGHT SHOW WITH JAY LENO — Episode 3058 — Pictured: (l-r) Actor Anthony Hopkins during an interview with host Jay Leno on December 12, 2005 — (Photo by: Paul Drinkwater/NBCU Photo Bank/NBCUniversal via Getty Images via Getty Images)

Anthony Hopkins.

Anthony Hopkins, 1970s.

anthony hopkins.

Helen Mirren Anthony Hopkins

Anthony Hopkins.

Anthony Hopkins.

Melhor ser feliz do que tentar estar certo.. Anthony Hopkins

Anthony Hopkins.

Anthony Hopkins.

Os restos do dia (1993).

Anthony Hopkins.

Anthony Hopkins.

Sir Anthony Hopkins.

Anthony Hopkins.

THE DRESSER (2015) Ian Mckellen – Anthony Hopkins.

Anthony Hopkins.

The Silence of the Lambs (1991).

Anthony Hopkins.

Anthony Hopkins.

The Two Popes (2019).

Anthony Hopkins.

THE TONIGHT SHOW WITH JAY LENO — Episode 4498 — Pictured: (l-r) Actor Anthony Hopkins during an interview with host Jay Leno on July 18, 2013 — (Photo by: Paul Drinkwater/NBCU Photo Bank/NBCUniversal via Getty Images via Getty Images)

Anthony Hopkins.

Anthony Hopkins.

Anthony Hopkins.

Anthony Hopkins.

Imagens e textos (tradução automática), colhidos da internet

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